O volume de capturas de pescado em Portugal aumentou, em termos homólogos, 2,8% em Dezembro de 2024 (+6,7% em Novembro), em resultado da maior captura de moluscos e crustáceos, avança o Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Fevereiro de 2025, do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Às 5.541 toneladas de pescado correspondeu uma receita que totalizou 25,843 milhões de euros, valor que representou um acréscimo de 26,9% (+10,0% em Novembro).
Na Região Autónoma dos Açores foram capturadas 266 toneladas de pescado, ou seja, um aumento de 13,2%, sobretudo consequência da maior captura de carapau e carapau negrão, tunídeos e cavala. As 105 toneladas da Região Autónoma da Madeira representaram também um aumento de 1,2%, devido essencialmente ao maior volume de peixe-espada capturado na região.
Menos peixes marinhos
O volume de captura de peixes marinhos a nível nacional foi de 3.421 toneladas, o que representou um decréscimo de 3,9% (-0,5% em Novembro). Para esta situação contribuiu de forma significativa a menor quantidade de carapau e carapau negrão (-12,4%), com 577 toneladas, cavala (-67,6%), com 212 toneladas e sardinha (-42,9%), com 557 toneladas capturadas ao abrigo do Despacho N.º 4702-A/2024 de 30 de Abril.
Registaram-se igualmente reduções para o peixe-espada (-15,2%), com 172 toneladas e para os tunídeos (-12,1%), com 136 toneladas. Pelo contrário, registou-se uma maior captura de biqueirão, com 638 toneladas capturadas no mês em análise, acrescenta o Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Fevereiro de 2025.
Por sua vez, o volume de crustáceos (142 toneladas) teve um aumento de 8,3%, sobretudo pela maior captura de gamba branca, perceves, santola e caranguejo mouro. As 1.977 toneladas de moluscos representaram igualmente um acréscimo de 16,4%, sendo de destacar o maior volume de polvo e pota, bem como de alguns bivalves, nomeadamente berbigão e longueirão.
Pode ler o Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Fevereiro de 2025 aqui.
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