O volume de capturas de pescado em Portugal, em Novembro de 2024 ,aumentou 6,7% (+24,9% em Outubro), em resultado de uma maior captura de moluscos. Às 13.566 toneladas de pescado correspondeu uma receita que totalizou 32 721 mil euros, valor que representou um acréscimo de 10,0% (+23,9% em Outubro).
Na Região Autónoma dos Açores foram capturadas 260 toneladas de pescado, ou seja, um decréscimo de 30,8%, sobretudo consequência da menor captura de carapau e carapau negrão, tunídeos, peixe-espada e cavala.
As 191 toneladas da Região Autónoma da Madeira representaram também uma diminuição de 13,7%, devido essencialmente ao menor volume de tunídeos, peixe-espada, carapau e carapau negrão e cavala capturados na região, avança o Instituto Nacional de Estatística (INE), no seu Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Janeiro de 2025.
Peixes marinhos
O volume de captura de peixes marinhos a nível nacional foi 10.492 toneladas, o que representou uma variação pouco significativa (-0,5%) face ao mês homólogo (+27,9% em Outubro). Houve menor quantidade de cavala (-19,1%), com 2.029 toneladas, carapau e carapau negrão (-6,8%), com 1 621 toneladas, peixe-espada (-12,4%), com 335 toneladas e tunídeos (-39,5%), com 238 toneladas capturadas.
Pelo contrário, registou-se uma maior captura de biqueirão, que mais que duplicou, com 857 toneladas, e de sardinha (+4,5%), com 3. 991 toneladas capturadas ao abrigo do Despacho N.º 4702-A/2024 de30 de Abril, adianta o Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Janeiro de 2025.
Quanto ao volume de crustáceos (143 toneladas), teve um decréscimo de 10,7%, sobretudo pela menor captura de gamba branca, caranguejo mouro e perceves. Contrariamente, as 2.931 toneladas de moluscos representaram um aumento de 45,2%, sendo de destacar o maior volume de pota e de bivalves, especialmente o berbigão.
Pode ler o Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Janeiro de 2025 aqui.
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