O ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos, afirmou que uma nova orientação estratégica para os Programas Regionais de Ordenamento Florestal é uma “peça fundamental na Reforma da Floresta”.
Em Pampilhosa da Serra, hoje, 14 de Julho, na conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros Extraordinário que aprovou a Resolução que define esta nova orientação, o ministro sublinhou que “este trabalho é um instrumento fundamental para estabelecer os pilares básicos desta reforma da floresta e definir um mosaico da floresta”.
O que deve ser a floresta até 2050
“Os novos Programas Regionais de Ordenamento Florestal estabelecem uma projecção até 2050 sobre o que deve ser a floresta até lá”, referiu Capoulas Santos, acrescentando que definem regras que deverão ser transportadas para os Planos Directores Municipais: “A floresta não pode ser caótica, com cada um a plantar o que quer”.
“A floresta não pode ser caótica, com cada um a plantar o que quer”
O comunicado do Conselho de Ministros refere que “esta resolução visa concretizar uma nova orientação estratégica para o ordenamento florestal, a qual assenta na redefinição do âmbito territorial dos Programas Regionais de Ordenamento Florestal”.
Nova vitalidade no interior
É estabelecido o enquadramento político da criação de uma segunda geração de Programas Regionais de Ordenamento Florestal, que se traduzirá numa passagem de 21 para 7 Programas, tendo em vista promover ganhos de eficiência na sua implementação e a redução da complexidade administrativa para todos os agentes nela envolvidos.
As medidas aprovadas são vistas pelo Executivo como essenciais no âmbito do objectivo de assegurar às regiões do interior uma nova vitalidade e uma prosperidade sustentável, quer através da valorização dos recursos endógenos e das especificidades dos territórios e das regiões fronteiriças, quer através do lançamento de estratégias de desenvolvimento inteligentes e sustentáveis.
Agricultura e Mar Actual