A CAP — Confederação dos Agricultores de Portugal, apesar de estarem ainda por contar os votos da Diáspora, considera que “o conjunto dos resultados eleitorais cria condições para o desenvolvimento do mundo agroflorestal e agroalimentar” e apela a que “os partidos mais votados pelos portugueses traduzam na prática, no Parlamento ou no Governo, os seus compromissos eleitorais”.
Relembre-se que a Aliança Democrática (AD), coligação entre Partido Social Democrata (PSD), Partido do Centro Democrático e Social (CDS) e Partido Popular Democrático (PPM), venceu as eleições legislativas antecipadas de 10 de Março, com maioria relativa, de 29,5%. É esta vitória que a CAP “felicita”, assim como “todos os candidatos eleitos e congratula-se pela redução da abstenção”.
Em comunicado de imprensa, a Confederação diz que a sua posição é conhecida: “o novo Governo deve ter um ministro da Agricultura e das Florestas forte, tecnicamente preparado e politicamente influente, capaz de levar para a mesa do Conselho de Ministros os temas da Agricultura, da Floresta e da Água de forma transversal; e de garantir a defesa do Mundo Rural, conferindo-lhe o peso que merece enquanto factor de coesão territorial e de desenvolvimento económico para o País”.
“As questões partidárias devem ser tratadas pelos partidos, este é o momento de estes assumirem as respectivas responsabilidades permitindo a governabilidade do País. As condições de estabilidade devem ser procuradas em diálogo, com sentido de responsabilidade e atendendo ao interesse nacional. Precisamos de sentido de Estado”, realça o mesmo comunicado da CAP.
Agricultura e Mar