A Biond – Associação das Bioindústrias de Base Florestal considera que, em defesa do Ambiente, pela utilização de embalagens sustentáveis e recicláveis “a solução óbvia, natural e imediatamente disponível, está nos sacos e nas embalagens de papel e cartão”
A propósito do Dia Internacional sem sacos de plástico que se assinala hoje, 3 de Julho, a Associação refere em comunicado de imprensa que, “recentemente, em Paris, uma coligação de 55 países apelou a um tratado que incluísse restrições a determinados produtos químicos perigosos e a proibição de produtos plásticos problemáticos que são difíceis de reciclar. A aposta, entendem, deve ser em materiais alternativos mais amigos do ambiente”.
Para o director geral da Biond, Gonçalo Almeida Simões, “para resolver este problema, a melhor opção, natural e imediata, está nos sacos e embalagens em papel. As soluções desenvolvidas a partir de papel fazem parte e promovem a economia circular. Fomentam florestas saudáveis, são mais recicláveis do que quaisquer outras, oferecem uma protecção única ao produto e ajudam a mitigar as alterações climáticas”.
Perante uma crescente preocupação com as questões ambientais, as embalagens em papel também já são as preferidas pelos consumidores como se conclui no estudo “Plastic Food Packaging: Perceptions and Attitudes of Portuguese Consumers about Environmental Impact and Recycling”. Este estudo que investigou os hábitos relacionados com a embalagem de alimentos, revelou que “os portugueses estão cada vez mais atentos às questões ambientais, com 89% a afirmarem que se preocupam com o impacto das embalagens plásticas”.
“Portugal tem todas as condições para estar na linha da frente, até mesmo encabeçar o pelotão deste ambicioso processo de transição, pois conta com uma bioindústria que é benchmark a nível europeu e mundial na produção de produtos de papel, que são amigos do ambiente, pois são naturais, biodegradáveis e recicláveis”, afirma o director geral da Biond.
A Biond considera que “cabe agora ao Governo não atrasar esta transição por via de derrogações que atrasam o calendário e que colocam Portugal em desvantagem competitiva ambiental quando comparado com outros países da UE [União Europeia] e do Mundo. Mais: sendo os sacos de papel aqueles que do ponto de vista ambiental apresentam a melhor solução não faz sentido que sejam pagos”.
“As vantagens ambientais dos produtos de papel e cartão começam, desde logo, na matéria-prima: a fibra proveniente de florestas geridas de forma responsável e sustentável. O papel deve, pois, ser considerado como exemplo maior de um produto amigo do ambiente e a escolha certa contra as alterações climáticas”, realça o mesmo comunicado.
A Biond tem como associados a Altri, DS Smith, Renova e The Navigator Company.
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