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Alunos de Ponte de Sôr estão na final do CanSat com projecto de avaliação do montado Norte Alentejano

Um grupo de alunos da Escola Secundária de Ponte de Sôr foi seleccionado para estar na final da 10ª Edição do CanSat Portugal, um projecto educativo do ESERO Portugal, organizado pela Ciência Viva e pela Agência Espacial Europeia (ESA). A equipa CanSor’23 leva um um projecto inovador focado na avaliação do montado do Norte Alentejano através de machine learning.

A notícia foi dada aos alunos no passado dia 2 de Fevereiro. Constituída pelos alunos Diogo Pires, Francisco Vieira, Margarida Rosa, Marisa Bicho, Tiago Lemos e Tomás Duarte, a equipa CanSor’23 foi uma das 15 escolhidas para participar na final da 10ª Edição do CanSat Portugal que irá realizar-se entre os dias 26 e 30 Abril 2023.

O CanSat Portugal trata-se de um projecto educativo do ESERO Portugal, organizado pela Ciência Viva e pela Agência Espacial Europeia (ESA), que desafia alunos do ensino secundário de todo o País a projectar e construir um modelo funcional de um microssatélite — CanSat.

Os sistemas de base — antena, bateria e sensores — terão de estar integrados num volume equivalente ao de uma lata de refrigerante, explica uma nota de imprensa do Agrupamento de Escolas de Ponte de Sôr.

O projecto divide-se em duas importantes partes:

  • Missão primária: durante o lançamento e a descida, o CanSat deve recolher e comunicar dados relativos à temperatura e pressão atmosférica posteriormente analisados;
  • Missão secundária: idealizada por cada equipa, devendo ser esta capaz de evidenciar as capacidades do CanSat e podendo ser baseada em missões reais de satélites.

Avaliação do montado do Norte Alentejano

A equipa CanSor’23 apresentou um projecto inovador no que diz respeito à interacção entre a tecnologia e o meio ambiente, o que acabou por consagrá-la como uma das melhores 15 equipas de Portugal. O objectivo da missão é a avaliação do montado do Norte Alentejano através de machine learning, tendo na sua génese a identidade do território e a representatividade que o mesmo tem perante a comunidade local. O projecto tem como mote contribuir para a preservação e continuidade do montado com a sua paisagem tão característica e a peculiar biodiversidade que lhe está associada.

O Agrupamento de Escolas de Ponte de Sôr adianta ainda que “o processo da selecção é complexo e desafiante. Começando primeiramente pela inscrição das equipas, seguido de um workshop aos professores envolvidos nesta iniciativa, terminando com a entrega de um relatório e vídeo de apresentação do projecto. Após serem concluídos com sucesso todos estes passos, são seleccionadas 15 equipas para a grande final de onde sairá a equipa vencedora directa para a Final Europeia”.

Após o anúncio oficial, a equipa CanSor’23 apresentou-se perante os colegas de 12º ano, o director do Agrupamento de Escolas de Ponte de Sôr – professor Manuel Andrade, os representantes do Município de Ponte de Sôr – vice-presidente Rogério Alves e Professora Sérgia Bettencourt, a Coordenadora do clube de Ciência Viva na escola — Paula Valamatos Reis e a presidente da Associação de Estudantes – Beatriz Silva.

A verdadeira aventura já começou, e com a ajuda dos seus parceiros, os membros da equipa CanSor’23 encontram-se totalmente motivados e dedicados para obterem o melhor desempenho e resultado possível na final.

Saiba mais sobre o projecto CanSor’23 aqui.

A equipa CanSor’23:

– Diogo Pires tem 17 anos, frequenta o 12º. ano na área de Ciências e Tecnologias e é responsável pelo design e elaboração do microssatélite, assim como das antenas;

– Francisco Vieira tem 16 anos, frequenta o 10º. ano na área de Ciências e Tecnologias e é responsável pelo design e construção do paraquedas do microssatélite;

– Margarida Rosa tem 17 anos, frequenta o 12º. ano na área de Ciências e Tecnologias e apoia a boa execução da missão secundária, é responsável pela gestão do orçamento e pela divulgação e comunicação do projecto;

– Marisa Bicho tem 16 anos, frequenta o 11º. ano na área de Ciências e Tecnologias e é, também, responsável pelo design e construção do paraquedas do microssatélite;

– Tomás Duarte tem 17 anos, frequenta o 12º. ano na área de Ciências e Tecnologias e concentra-se em programar a missão secundária;

– Tiago Lemos tem 17 anos, frequenta o 12º. ano na área de Ciências e Tecnologias e está 100% concentrado em fazer das missões ser um sucesso.

– Cristina Gonçalves, docente responsável, professora de Física e Química, departamento de Ciências e Tecnologias do Agrupamento de Escolas de Ponte de Sôr.

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