A Aicep — Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal acaba de disponibilizar o estudo “Conservas de Peixe da Roménia – Ficha Sectorial de Entrada no Mercado”, no qual realça que nos últimos anos, este mercado tem crescido de forma constante, tanto na variedade de produtos, como a nível das formas de preparação disponíveis.
E salienta “a diferença considerável de quota de mercado face a Espanha, algo que permite que a oferta portuguesa se foque no crescimento num segmento gourmet, no qual Portugal é especialista e assume uma especial relevância em termos de identidade nacional”.
O estudo agora divulgado, “proporciona às empresas portuguesas uma visão geral deste sector no mercado romeno, descrevendo, entre outros aspectos, a sua configuração, comportamentos de consumo, concorrência e quadro legal e regulamentar”, salienta a Aicep.
“Previamente a abordar o mercado romeno, é imperativo proceder a uma análise de mercado, com vista a mitigar os riscos. Este estudo tem como objectivo facultar às empresas uma perspectiva abrangente das características, necessidades e tendências deste sector na Roménia”, pode ler-se no estudo.
Segundo os técnicos da Aicep, as marcas de conservas de peixe mais consumidas pelos romenos são as marcas espanholas, italianas, gregas, além de algumas romenas, entre outras. Além disso, o gradual crescimento na abertura de novas superfícies comerciais tem fortalecido a posição das marcas estrangeiras no mercado (até devido ao facto de os romenos sentirem que o que vem de fora é melhor – por exemplo, para os romenos, o melhor peixe é o grego ou o que se come na Grécia.
Refira-se que Portugal foi o 29º país fornecedor de conservas de peixes à Roménia, em 2023, com uma quota de mercado de 0,2%.
Pode ler o estudo completo aqui.
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