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AgroGes: produção de carne de porco deverá aumentar 10% a 15% até 2030

A produção de carne de porco, à escala mundial, apresenta uma tendência de subida à escala mundial que deverá atingir os 10% a 15% até 2030. No entanto, o surto de peste suína africana continuará a ter impacto em alguns países nos primeiros anos da década, nomeadamente na China, Filipinas e Vietname, refere a AgroGes — Sociedade de Estudos e Projectos, na 14ª edição do Millennium Agro News, dedicada à fileira dos suínos (carne).

Espera aquela consultora, no entanto, que a partir de finais de 2023 a situação estabilize e que se retome o aumento da oferta à escala global. Em termos europeus, é esperada a manutenção dos actuais níveis de oferta.

A nível nacional, a situação deverá ser idêntica ao esperado para o restante espaço europeu: um mercado relativamente estável, com ligeira contracção de volumes, mas que poderá aproveitar algumas oportunidades decorrentes das restrições ao comércio internacional com a Rússia, acrescenta a AgroGes.

No entanto, refere que a Rússia (o quarto maior produtor de carne de porco) deverá continuar a ver restringida a sua oferta para o espaço europeu, devido às restrições de comércio internacional que decorrem do conflito na Ucrânia. Esta circunstância poderá criar uma escassez relativa de oferta no mercado e vir a reflectir-se em novas oportunidades para os produtores de outros países. Contudo, as projecções internacionais apontam para uma redução da produção europeia em cerca de 0,8%/ano até 2031.

Consumo tenderá a aumentar nos próximos dez anos

Por seu lado, adianta a análise da AgroGes, o consumo à escala global tenderá a aumentar ao longo dos próximos dez anos, esperando-se que a carne de porco venha a representar cerca de 33% do total de aumento previsto no consumo de carne. No espaço europeu, não se deverá verificar esta tendência, pois é esperada uma redução marginal deste consumo (menos 0,5%/ano), à medida que a composição da dieta alimentar tende a substituir a carne de porco por carne de aves, geralmente apercebida como mais barata e mais saudável.

Refere a 14ª edição do Millennium Agro News que “a produção e transformação da carne de porco, criado em regime intensivo e em pastagem, tem características muito próprias e particulares. Os progressos visíveis no sector e a atenção que a opinião pública lhe dedica são razões mais do que suficientes para determinar o seu posicionamento no sector agroalimentar e no mundo rural”.

E acrescenta que “face a esta realidade, e com o objectivo de auxiliar o empresário e o investidor com informação mais precisa e fiável sobre o ponto de situação actual, procurando também retratar o respectivo nível estimado de risco, o parceiro AgroGes deixa um exame sobre este sector”.

Pode ler a 14ª edição do Millennium Agro News aqui.

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