O processo negocial que permitirá aos produtores portugueses darem início à exportação de maçãs para a Nicarágua está concluído, informa o Ministério da Agricultura. Trata-se de um mercado com cerca de 6 milhões de consumidores, a somar à Guatemala e Peru, outros dois mercados da América Central já abertos à exportação de maçã nacional este ano pelo Governo.
O secretário de Estado da Agricultura e Alimentação, Luís Vieira, sublinha a “importância de impulsionar este tipo de trabalho sempre com a mesma energia, porque isso acaba por se traduzir em dinâmica” e “nós implementámos uma estratégica nesse sentido, cujos resultados começam a ser bastante visíveis”. Aquele governante acrescenta que “temos uma equipa concentrada num conjunto de mercados e olhamos para esta matéria de forma integrada, a nível regional”.
Aposta forte na América Central e do Sul
Luís Vieira explica que “está a ser feita uma aposta forte na América Central e do Sul para um determinado conjunto de produtos, designadamente do sector frutícola, aposta essa que tem dados excelentes resultados para a maçã e a pêra rocha, produtos que temos em quantidade e com as qualidades que permitem apostar nesta região”.
Por outro lado, acrescenta Luís Vieira, “o Médio Oriente é outra região em que estamos bastante empenhados e que tem resultados em processos com excelentes resultados económicos, especialmente no sector pecuário”.
O secretário de Estado salienta também “os mercados asiáticos, dos quais temos tido muito boas notícias, como a abertura do mercado da China para a carne de porco, por exemplo”.
Desde que entrou em funções, este Governo já abriu 35 mercados para 105 produtos (71 de origem animal e 34 de origem vegetal) e está a trabalhar na abertura de outros 49 mercados, para viabilização da exportação de 192 produtos, sendo 136 da área animal e 56 da área vegetal.
Agricultura e Mar Actual