Os associados da FilCork – Associação Interprofissional da Fileira da Cortiça dizem ser “necessário um maior reconhecimento económico e social das funções ambientais do Montado, e do papel relevante no combate à desertificação e na provisão de serviços de ecossistema, e do impacto positivo na adaptação às alterações climáticas”. Nesse sentido, “deve ser promovida a remuneração efectiva da produção florestal por todos os serviços prestados à sociedade”.
A posição é tomada no comunicado sobre os resultados obtidos e principais conclusões relativamente à campanha de extracção da cortiça em 2024, onde a FilCork frisa que “mais do que nunca é evidente o dever de reforçar o papel da fileira da cortiça pelas suas características de sustentabilidade em todas as dimensões, bem como um exemplo de modelo económico circular, sendo um sector importante para o posicionamento de Portugal no Mundo e de valor acrescentado e diferenciador para o nosso País”.
Refira-se que a FilCork estima uma produção de cortiça na ordem de 4,5 milhões de arrobas em Portugal e 3,0 milhões de arrobas em Espanha, totalizando 7,5 milhões de arrobas (112.500 toneladas), em 2024, muito próximo da quantidade da campanha do ano passado.
A Filcork é constituída pelas seguintes associações:
▪ Estádio da Produção:
– ACHAR – Associação de Agricultores da Charneca (Chamusca);
– AFLOBEI – Associação de Produtores Florestais da Beira Interior;
– AFLOSOR – Associação de Produtores Agro-Florestais da Região de Ponte de Sôr;
– ANSUB – Associação de Produtores Florestais do Vale do Sado;
– APFC – Associação de Produtores Florestais do Concelho de Coruche e Limítrofes;
– SUBERÉVORA – Associação de Produtores Florestais da Região de Évora;
▪Estádio da Transformação:
– APCOR – Associação Portuguesa da Cortiça.
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