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AJAP: “é necessário planear a longo prazo agricultura, florestas, criação de gado e estimular e inovar Economias Rurais”

A AJAP – Associação dos Jovens Agricultores de Portugal, solidária com as populações afectadas pelos recentes incêndios nas regiões Centro e Norte de Portugal, defende “mais investimento e maior aposta nestes territórios. É necessário planear a longo prazo, articular agricultura, florestas, criação de gado, estimular e inovar Economias Rurais”. Tudo para evitar incêndios.

“Isto é Coesão Territorial, estimular as pessoas, capacitá-las, disponibilizar instrumentos e ferramentas, não podemos ignorar estas regiões e as suas gentes entregues à sua sorte. É essencial atacar o problema da desertificação e do abandono das zonas rurais, captar mais Jovens Agricultores (JA) e Jovens Empresários Rurais (JER) para estas regiões e apostar numa estratégia, definida a 10 anos, sem atropelos políticos, em resultado de acordos de regime na Assembleia da República”, refere uma nota de imprensa da AJAP, na qual defende um pacto de regime de 10 anos para as florestas e territórios rurais para combate aos incêndios.

Salienta ainda a Associação que “no actual cenário o Governo tem de ser célere, é fundamental apoiar todas as vítimas do flagelo dos incêndios, que perderam habitações, empresas, explorações agrícolas e a sua fonte de sustento. No caso do sector agrícola, são muitos os agricultores e produtores florestais que viram a sua actividade económica reduzida a cinzas”.

Para a AJAP, “é essencial que os apoios cheguem, rápida e eficazmente, para que se possa reerguer aos poucos a economia, o emprego, e o regresso à normalidade, estas pessoas têm direito à sua normalidade”. E questiona: “o que é que todos temos de fazer, para que a vida destas pessoas seja mais normal?”.

A AJAP entende que o problema dos incêndios rurais em Portugal continua a ser o mesmo há décadas: “a ausência de uma verdadeira estratégia nacional que promova os territórios rurais, combata o abandono e a desertificação e impulsione a agricultura, as florestas e economias rurais de forma coesa, sustentável e integrada”.

Aposta na inovação e digitalização

“Quando maior a diversidade económica, apesar da base ser a agricultura, floresta, actividades florestais e a criação de gado que aos poucos temos de ir melhorando, novas apostas têm de surgir assentes nas novas tecnologias, na inovação, e na digitalização. Esta atracção de mais jovens com mais conhecimentos para estas regiões, é também positiva, facilmente se podem associar na gestão dos territórios com matas, florestas mais marginais, podendo ser encontradas algumas soluções turísticas, desportos de natureza, caminhadas, preservação das paisagens e dos ecossistemas, logo, melhor gestão do território e menos incêndios”, frisa a mesma nota.

E salienta ser por isso que “a aposta em políticas robustas de coesão territorial é essencial, se associada a uma estratégia firme que deve envolver várias áreas da governação, juventude, agricultura, florestas, turismo, ambiente e natureza e economia. Um repto que a AJAP tem lançado sistematicamente a este e aos anteriores governos”.

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