Início / Apoios e Oportunidades / Apoios Comunitários / Luís Montenegro: “não aproveitámos suficientemente” os fundos da UE desde 2000
© Portal do Governo/António Pedro Santos/Lusa

Luís Montenegro: “não aproveitámos suficientemente” os fundos da UE desde 2000

O primeiro-ministro Luís Montenegro diz que Portugal tem de ter a “mentalidade de quem quer estar no pelotão da frente” da União Europeia (UE) e de abandonar a mentalidade de ser um País “sempre à espera de uma ajuda”, recusando que se eternize “uma situação de dependência” de Portugal. E garante que “não aproveitámos suficientemente” os fundos da UE desde 2000.

Luís Montenegro, que discursava na Conferência “Europa, que futuro?”, integrada no ciclo “Conferências da RTP – Sociedade Civil”, disse que «”temos mesmo de fixar como objectivo nacional deixarmos de ser um País da coesão, temos de ter como ambição para Portugal sermos um contribuinte líquido da União Europeia e estarmos solidários com aqueles que chegam de novo” à UE.

Para isto, “precisamos de fazer um uso muito criterioso dos fundos à nossa disposição. Temos de fazer esta autocrítica: não aproveitámos suficientemente [os fundos europeus], devíamos ter hoje melhores resultados face aos apoios que tivemos nos últimos anos” e devemos olhar para a execução dos fundos comunitários do PRR e do PT 2030 com este “espírito de autocrítica”, segundo uma notado Executivo.

Por outro lado, o primeiro-ministro acrescentou que temos de ter “um País que invista de forma estratégica e não a pensar no efeito imediato, como por vezes acontece, em que temos de gastar o dinheiro” para não o perder: “esta não é a mentalidade de quem quer estar no pelotão da frente”.

Luís Montenegro recordou ainda que quando Portugal aderiu à então Comunidade Económica Europeia (em 1986), a sua riqueza por habitante (PIB per capita) era de 58% da média europeia e hoje é de 75%, salientando que o maior enriquecimento do País ocorreu até ao ano 2000, quando chegou aos 71%.

Isto “quer dizer que o ritmo de aproximação nos primeiros 15 anos foi brutal e o ritmo dos 20/25 seguintes foi praticamente de estagnação”, referiu, acrescentando que o País “não pode eternizar esta trajectória” devendo ambicionar “estar na linha da frente”.

Agricultura e Mar

 
       
   
 

Verifique também

Sakata coloca em Almería a primeira pedra da sede central para Espanha e Portugal

Partilhar              A Sakata colocou a primeira pedra das novas instalações centrais da empresa na Península Ibérica. …

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.