O Chega Açores, liderado por José Pacheco, pretende acabar com o apoio a “quaisquer cooperativas com apoios públicos regionais, onde o sistema de eleição não seja por voto directo de todos os cooperantes” e defende que se deve “privilegiar os apoios directos aos lavradores em todos os programas de melhoramento genético, em detrimento da canalização para cooperativas ou empresas privadas por forma a prevenir fraudes e abusos”.
O partido compromete-se ainda, no seu Manifesto Eleitoral 2024-2028 para as legislativas regionais antecipadas na Região Autónoma dos Açores, de 4 de Fevereiro, a tudo fazer para “agilizar o licenciamento de todas as explorações agrícolas cujos processos estejam pendentes, através da criação de um processo de licenciamento tendo como base o reconhecimento administrativo da actividade, desde que não haja oposição da respectiva autarquia tendo por base critérios consistentes de defesa”.
Por outro lado, o Chega Açores defende a promoção do “turismo em espaço rural, abrindo as explorações agrícolas a outras fontes de receita” e o desenvolvimento dos “mercados agrícolas tradicionais em todas as ilhas onde a troca de produtos possa ser feita de forma directa entre os produtores e os consumidores”.
“Garantir que as empresas privadas do sector agroindustrial não sejam objecto de discriminação negativa relativamente às taxas de comparticipação nos projectos de investimento comparativamente às cooperativas”, é outra das pretensões do Chega Açores, além de pretender “eliminar a obrigatoriedade de estar inscrito em qualquer associação do sector para efeitos de obtenção de quaisquer majorações nos projectos de investimento”.
Pode ler o Manifesto Eleitoral 2024-2028 do Chega Açores aqui.
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