O Partido Ecologista Os Verdes (PEV), que se candidata às eleições legislativas antecipadas de 10 de Março em coligação com o Partido Comunista Português, na CDU – Coligação Democrática Unitária, pretende “impedir a ocupação e expansão de culturas superintensivas, como o olival e o amendoal”, sendo eleito para a Assembleia da República.
Promete ainda “reduzir as monoculturas de eucaliptos na nossa floresta e apostar nas espécies autóctones”, “implementar medidas para o uso eficiente da água”, garantir a “gestão pública da água e a qualidade deste recurso, quer para consumo humano, quer para outros usos, e para preservação dos ecossistemas” e “proteger as espécies polinizadoras”.
Por outro lado, compromete-se a “valorizar a agricultura biológica e familiar, reduzindo a utilização de pesticidas químicos, e publicar a lei dos solos contaminados” e a lutar para “reduzir a dependência de combustíveis fósseis, visando o fim da sua utilização”.
Segundo o “Manifesto Ecologista — Recuperar a voz ecologista no Parlamento” do PEV, “as políticas ambientais estão transformadas em negócios de favorecimento a grupos económicos, como demonstra o caso da exploração de lítio”. “Impedir a pesquisa e exploração de lítio e outros minerais em zonas sensíveis” é outra das propostas do PEV.
Os Verdes defendem ainda o aumento dos “níveis de reciclagem de todas as fileiras de resíduos”, o apoio “à produção local e o consumo local e desenvolver os circuitos curtos de comercialização”, além de querer “evitar o desperdício alimentar, desde a produção até ao consumo” e uma “redução da taxa do IVA para todos os bens essenciais e regulação dos preços dos bens essenciais”.
Para o PEV deve-se ainda “limitar o transporte de animais vivos por via marítima, por questões ambientais e de bem-estar animal”.
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