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DGAV: apoio previsto no PEPAC pode aumentar produção de sementes em Portugal

A subdirectora Geral da DGAV – Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária, Paula Cruz Garcia, considera que Portugal “pode produzir mais sementes” e acredita que a ajuda específica à produção de sementes prevista no Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC) poderá contribuir para isso, uma vez que “tem como finalidade precisamente fomentar o aumento da produção de sementes a nível nacional”.

Paula Cruz Garcia falava na primeira mesa redonda, dedicada ao tema “O papel das NTG no melhoramento de Plantas”, no Simpósio Semente & Biotecnologia – Da Inovação à Sustentabilidade, que a Anseme e o CiB – Centro de Informação de Biotecnologia realizaram no dia 27 de Janeiro, no Hotel Quinta das Lágrimas, em Coimbra.

Por outro lado, referindo-se aos dados estatísticos, previsionais, da produção nacional de 2023, “mais positivos que os de 2022”, afirmou que se “perspectiva um aumento”, dando como exemplo a área de girassol. Relativamente a outras espécies, disse que também há condições para aumentar a produção.

Paula Cruz Garcia respondia assim a Pedro Fevereiro, director executivo do InnovPlantProtect (InPP), que teve a seu cargo a moderação desta mesa redonda.

Na mesma mesa redonda, Pedro Fevereiro, depois de uma breve introdução em que explicou por razão os agricultores, além de precisarem de mais variedades, precisam dessas variedades mais rapidamente, dirigiu as primeiras perguntas a André Brito, investigador na Fertiprado — Sementes e Nutrientes. “As novas técnicas genómicas são mesmo necessárias para quem produz e comercializa sementes? Qual o impacto potencial desta tecnologia numa empresa que também desenvolve novas variedades?”.

Tendo em conta que a “inovação faz parte do DNA da Fertiprado”, André Brito afirmou que existe a “necessidade de desenvolver variedades com novas características (como o aumento das percentagens de proteína)” e que a empresa considera as novas tecnologias de melhoramento como “uma oportunidade”, pelo que terão um “impacto positivo no desenvolvimento nas nossas próprias variedades, nomeadamente no que se refere à redução de custos e de tempo”.

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