O Centro Comum de Investigação da Comissão Europeia publicou hoje, 18 de Julho, o relatório “Seca na Europa — Julho de 2022”, uma avaliação da situação de seca na Europa baseada nos trabalhos do Observatório Europeu de Secas.
A análise da evolução e da incidência da seca prolongada na União Europeia (UE) mostra que uma proporção inquietante da Europa está actualmente exposta a níveis de risco (46% da UE) e de alerta de seca (11% da UE), associados ao défice de humidade do solo relacionado com o stresse da vegetação.
Segundo a Comissão, a seca “em grande parte da Europa é crítica, pois o déficit de precipitação de Inverno-Primavera (19% da média de 1991-2020 em todas as áreas de alerta na UE + Reino Unido e 22% em áreas sob alerta de seca) foi exacerbado pelas primeiras ondas de calor.
“A descarga dos rios em vários países é severamente afectada, com os volumes de água armazenados também esgotados. Em conjunto, isso pode exigir que medidas extraordinárias de gestão de água e energia sejam tomadas nos países afectados”.
E acrescenta que a falta de precipitação significa que o teor de água do solo se reduziu significativamente. Isso tornou mais difícil para as plantas extrair água do solo, levando a um stress generalizado na vegetação – principalmente nas planícies italianas, no Sul, Centro e Oeste de França, no centro da Alemanha e no Leste da Hungria, Portugal e no Norte de Espanha.
Pode ler o relatório completo aqui.
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