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Eurobarómetro. Garantir abastecimento de alimentos na UE deve ser o objectivo principal da PAC

Quase metade dos europeus pensa que garantir um abastecimento estável de alimentos na União Europeia (UE) em todos os momentos deve ser um objectivo principal da Política Agrícola Comum (PAC). Um aumento de 6 pontos percentuais desde 2020, de acordo com o último Eurobarômetro sobre agricultura e PAC publicado hoje, 21 de Junho.

Esta opinião ganhou terreno em 22 países da UE e aumentou pelo menos dez pontos percentuais em seis países (Finlândia, Lituânia, Suécia, Grécia, Espanha e Itália).

De acordo com o último Eurobarómetro sobre a agricultura e a PAC, mais de metade dos inquiridos (55%, +6 pontos percentuais) acrescenta que a PAC deve também contribuir para garantir preços razoáveis ​​para os consumidores.

Desde 2020, esta visão ganhou terreno em 20 países da UE e foi a resposta mais comum na Grécia (76%), Chipre (75%), Bulgária (62%), Hungria (61%), República Tcheca (58%), Letónia (57%) e Polónia (52%). Quando questionados se a PAC contribui de forma eficaz para estes dois objectivos – abastecimento alimentar estável e preços razoáveis ​​– 79% e 65% dos europeus pensam que sim, respectivamente.

Fornecer alimentos seguros, saudáveis ​​e sustentáveis ​​de alta qualidade continua a ser a missão central da PAC, de acordo com seis em cada dez europeus.

Alterações climáticas

O Eurobarômetro destaca ainda a percepção pública de que as alterações climáticas estão a afectar cada vez mais a actividade agrícola. Com efeito, 92% dos europeus concordam que eventos climáticos extremos, como inundações e secas cada vez mais severas, podem ter impacto no abastecimento alimentar e na segurança alimentar na UE.

Embora uma grande parte dos inquiridos (58%, +3 pontos percentuais) afirme que a agricultura já deu um contributo importante na luta contra as alterações climáticas e que a PAC ajuda a proteger o ambiente e a combater as alterações climáticas (65%), dois terços (67%) consideram que os agricultores da UE ainda poderiam fazer mais mudando a forma como trabalham, mesmo que isso signifique que a agricultura da UE seja menos competitiva a nível global. Seis em cada dez europeus (60%) também dizem que estão dispostos a pagar mais por produtos agrícolas produzidos de forma a limitar a sua pegada de carbono.

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