O sector agroflorestal nacional mobiliza-se em torno da temática das alterações climáticas e organiza a Conferência “Alterações Climáticas: Que Desafios para o Sector Agroflorestal nos Próximos Anos”, a realizar-se no próximo dia 27 de Julho, no Auditório da Reitoria da Universidade Nova de Lisboa, no Campus de Campolide, em Lisboa.
O encontro contará com a presença da ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes e do ministro do Ambiente e da Acção Climática, João Pedro Matos Fernandes, e dará lugar à assinatura de um Memorando de Entendimento com diversas entidades para o projecto “Acção climática – Avaliação, mitigação e adaptação às alterações climáticas no sector agroflorestal”.
Pode consultar aqui o programa da conferência.
Explica uma nota de imprensa da organização do evento que as alterações climáticas “constituem uma realidade e uma prioridade, face aos seus impactos presentes e futuros sobre os ecossistemas, a economia e a sociedade, como tem ficado bem patente nos últimos dias em vários locais do Mundo”. E alerta que “os estudos efectuados indicam que Portugal e a região mediterrânica se encontram entre as zonas europeias com maior exposição e vulnerabilidade aos impactes das alterações climáticas”.
“O aumento das temperaturas, as mudanças nos padrões de precipitação, o aumento da variabilidade e irregularidade climática, bem como a maior frequência, persistência e intensidade de eventos extremos, conduzem a um aumento dos riscos potenciais e da vulnerabilidade dos nossos sistemas de produção agrícola e florestal”, acrescenta a mesma nota.
Crescentes desafios unem sector
Face aos crescentes desafios que se colocam ao País, a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) desafiou o Centro Nacional de Competências para as Alterações Climáticas do Sector Agroflorestal (CNCACSA), o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) e o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) para ser apresentado um projecto nacional transversal a diversas culturas e regiões, que mobilize e una todo o sector agroflorestal em torno das alterações climáticas, denominado “Acção Climática – Avaliação, Mitigação e Adaptação às Alterações Climáticas no Sector Agroflorestal”.
Foram convidadas 45 entidades entre as quais instituições do meio científico-académico, organizações de agricultores e de produtores florestais e os principais organismos da Administração Central do Estado, num “claro sinal de união e concertação de esforços em torno de uma temática tão relevante para o nosso País como são as alterações climáticas”.
Agricultura e Mar Actual