A Plataforma Sociedade e Animais contactou vários deputados e Grupos Parlamentares a propósito das “mais recentes investidas contra a caça e contra o Mundo Rural”, alertando-os e sensibilizando-os para “a necessidade de, mais uma vez, travar estes ataques”.
Além dos vários contactos estabelecidos, foi enviado aos deputados com assento na Comissão Parlamentar de Agricultura e Mar um parecer técnico elaborado pela ANPC — Associação Nacional de Proprietários Rurais, Gestão Cinegética e Biodiversidade com os contributos da Fencaça – Federação Portuguesa de Caça e da CNCP — Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses “a desmontar os ataques e os «argumentos» apresentados por estes partidos”.
Diz a Plataforma Sociedade e Animais em comunicado que apesar dos títulos de duas das iniciativas poderem “iludir” os deputados, “aparentando propostas que poderiam atingir algum consenso político, quando analisamos, quer a exposição de motivos, quer as propostas, comprova-se novamente que se trata de ataques ao sector da caça e Mundo Rural”.
Ataques do PAN, BE e PEV
Assim, à semelhança do que aconteceu com os “variados ataques anteriores feitos por partidos como o PAN – Pessoas-Animais-Natureza, Bloco de Esquerda (BE) e PEV — Os Verdes, então travados graças à argumentação e intervenção da Plataforma Sociedade e Animais, estamos convencidos que prevalecerá o bom senso e que também estas iniciativas serão chumbadas”.
A Plataforma refere-se às propostas do PAN para alterar a Lei de Bases Gerais da Caça bem como a discussão na especialidade da iniciativa do PAN e PEV relativamente ao fim ao tiro ao voo foram adiadas “e sobre as mesmas mantemo-nos atentos”.
De igual forma, refere o comunicado, foi adiada a iniciativa do PAN relativamente aos equídeos, para a qual vários membros da Plataforma Sociedade e Animais ligados aos cavalos produziram igualmente pareceres que foram remetidos aos deputados.
“Continuamos a combater os ataques contra a caça e contra o Mundo Rural. Contra propostas de partidos fundamentalistas e que desconhecem totalmente os temas sobre os quais procuram legislar e criar proibições”, salienta a Plataforma.
Agricultura e Mar Actual