A procura de conservas de peixe subiu 16% em 2020, tendo a produção nacional aumentado em 40 milhões de euros, para 365 milhões, e em 11 mil toneladas, para um total de 72 mil. Em volume, as exportações subiram 20%, para 38.763 toneladas, no ano passado face a 2019.
Estes são os dados anunciados hoje, 23 de Abril, pela ANICP – Associação Nacional dos Industriais de Conservas de Peixe durante a apresentação do balanço da campanha de divulgação e promoção das conservas portuguesas “Vamos Conservar o que é Nosso”.
Apoiada pelo Ministério do Mar, a campanha promocional envolveu toda a indústria conserveira portuguesa e propôs-se dinamizar e valorizar as conservas produzidas em Portugal, diversificar a oferta (com outras espécies de pescado) e promover o consumo de conservas nacionais.
Presente na sessão de balanço da campanha, o ministro do Mar, Ricardo Serrão Santos, apontou a vocação exportadora da indústria conserveira nacional, salientando que é “o único segmento que tem vindo a apresentar ‘superavit’ na balança comercial dos produtos da pesca”.
Ricardo Serrão Santos recordou que a economia do mar “cresceu de forma significativa ao longo da última década” em Portugal, “a um ritmo acima da média da economia nacional quer em termos de valor acrescentado (com aumentos de 18,5% face ao aumento do valor acrescentado bruto nacional de 9,6%), quer em termos de emprego (que aumentou 8,3%, face a um aumento na economia nacional de 3,4% até 2019)”.
E salientou que as exportações de produtos da economia do mar, que representaram aproximadamente 5% do total de exportações, cresceram 21,8 % (mais 2,9% do que as exportações nacionais) até 2019, sendo que “as estatísticas provisórias conhecidas apontam as exportações da fileira agroalimentar como as únicas que registaram aumentos em 2020”.
Agricultura e Mar Actual