A ministra da Agricultura, Maria do Céu Albuquerque, esteve hoje, 8 de Fevereiro, na Feira do Pastor e do Queijo de Penalva do Castelo, no distrito de Viseu, onde teve a oportunidade de destacar a qualidade e a genuinidade do que é produzido em Portugal.
“O nome desta Feira é um tributo às profissões ligadas ao Queijo da Serra, a começar pela figura do Pastor. Uma figura que personifica muito bem o que é o trabalho no sector da agricultura, no sector agroalimentar: perante as exigências e as adversidades, os braços não caem, não baixam. Os braços só servem para se continuar a lutar, para se procurar fazer sempre mais, sempre melhor”, afirmou Maria do Céu Albuquerque.
A ministra com a pasta da Agricultura deu ainda destaque às gentes daquela região, “saem também valorizadas todas as pessoas que dão vida a esta região. Saem valorizados todos os outros sectores de actividade que, de forma directa ou indirecta, estão ligados à produção do Queijo da Serra, seja a restauração, o turismo, o artesanato ou a cultura. Sai valorizado o país que, assim, em produtos como este, reforça a sua identidade, conserva a sua história e constrói um futuro alicerçado nos seus preciosos produtos endógenos”.
Queijo da Serra DOP
“Nesta feira, o Queijo da Serra DOP é o mote, mas também encontramos outros produtos únicos e de qualidade comprovada de que são exemplos: o requeijão Serra da Estrela DOP; o vinho do “Dão de Penalva”; a Maçã Bravo de Esmolfe DOP; os Azeites da Beira Interior DOP; o Cabrito da Beira IGP; o Borrego Serra da Estrela DOP e ainda o fumeiro, o artesanato, os licores e a doçaria. Diria mesmo: daqui ninguém sairá insatisfeito”, disse o membro do Governo.
Leite de ovino/caprino
Antes de terminar, Maria do Céu Albuquerque referiu-se à produção de leite de ovino/caprino que “tem vindo a ganhar maior expressão em Portugal. A obrigatoriedade da indicação da rotulagem da origem do leite e do leite usado como ingrediente em produtos lácteos (incluindo o queijo) vai ao encontro das preocupações dos produtores DOP e é um passo concreto para uma informação mais transparente ao consumidor, para o combate à concorrência desleal e para a valorização da produção nacional”.
“Vamos continuar a trabalhar pela preservação da genuinidade dos produtos tradicionais e a apoiar a dinamização dos mercados locais, em prol da manutenção dos sistemas de produção assentes na valorização dos recursos endógenos. Vamos continuar a apostar na valorização da qualidade e na diversificação da produção agrícola”, finalizou a ministra da Agricultura.
Agricultura e Mar Actual