A CAL — Câmara Agrícola Lusófona, que está em missão empresarial na Guiné-Bissau até 13 de Abril, continua a apresentar as oportunidades do agronegócio naquele país, estabelecendo contactos às empresas participantes.
“A missão termina no dia 13, mas ilustra a continuidade de um trabalho que tem resultados muito positivos, nomeadamente com a instalação no país anfitrião de alguns empresários portugueses, tais como aCarnes da Gandara, a FozMolas e a Detrigo”, diz ao agriculturaemar.com o presidente da CAL, Jorge Correia Santos.
Nesta missão seguiram as empresas Sortegel, Beyond, Valdelima, e J. Inácio Maquinas Agrícolas, entre outras, que “têm sentido no terreno a real importância da CAL. Em sintonia com os seus parceiros locais, a ANAG e Recagro, esta missão e as demais, realizadas ao longo destes anos, procura contrariar uma imagem pouco atractiva da Guiné enquanto território propício ao investimento, mostrando que a aposta no agro negócio poderá ser vantajosa para o investidor e para o país”, realça Jorge Correia Santos.
CAL mantém o rumo
“Contrariamente àquilo que alguns têm divulgado, no sentido de empalidecer o trabalho da CAL, a associação continua a realizar a missão que é a razão da sua existência, com a mesma tenacidade e empenho dos seus colaboradores”, frisa Jorge Correia Santos.
Para o presidente da CAL, são estas missões empresariais que vão mudar o paradigma. “É preciso mudar a imagem negativa que se transmite lá fora deste país. Guiné-Bissau tem grandes oportunidades de negócio. Guiné-Bissau é um país com muitas potencialidades em matéria de investimento, tendo em conta as suas riquezas naturais e o estado em que se encontram certos sectores bastante atractivos e promissores”.
Uma outra vantagem é o facto de ser membro da União Económica e Monetária da África Ocidental — UEMOA, desde 1997, um espaço económico que congrega cerca de 72 milhões de consumidores. Esta Organização agrupa oito Estados da África Ocidental (Benin, Costa do Marfim, Burkina Faso, Guiné-Bissau, Mali, Níger e Senegal) e têm uma moeda única — o Franco CFA, que goza de paridade fixa com o Euro (1 Euro equivale a 655 FCFA), desde 1999.
Com uma localização estratégica, e próxima de Portugal, a Guiné-Bissau oferece oportunidades de negócio que os empresários consideram atractivas. “Por todas estas razões, aqueles que participam nesta missão mostram-se satisfeitos com o acolhimento e perspectivam possibilidades de investimento no futuro”, diz Jorge Correia Santos.
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