A Associação Portuguesa de Nutrição, para assinalar a Semana da Alimentação, relembrou cinco recomendações fundamentais para promover uma alimentação mais saudável e sustentável, as quais se materializam, até ao final do ano, em ciclo de conferências nacional.
Estas recomendações, agora passadas para a prática, foram construídas em torno dos cinco eixos para a sustentabilidade alimentar e agricultura da Food and Agriculture Organization (FAO), divulgadas no E-book “Alimentar o futuro: uma reflexão sobre sustentabilidade alimentar”.
As recomendações passam por: comprar a produtores locais, sempre que possível; preferir alimentos frescos, locais e da época; ter uma alimentação mediterrânica; repensar, reduzir, reutilizar e reciclar; ajudar a promover a alimentação saudável. Estas traduzem-se agora num conjunto de iniciativas de transferência de conhecimento, visando a transposição de conhecimentos científicos para a prática do dia-a-dia.
Estas iniciativas materializam, de “maneira muito pragmática”, a importância de estimular junto da sociedade a adopção de uma alimentação mais saudável e sustentável, decorrendo, até final do ano, por todo o País, afirma uma nota de imprensa da Associação Portuguesa de Nutrição.
Promoção da nutrição
A semana da Alimentação foi igualmente marcada pelo lançamento oficial do vídeo “Na vanguarda da promoção da nutrição”, o qual pretende ilustrar a história e o percurso de 35 anos da Associação Portuguesa de Nutrição, bem como as missões e perspectivas futuras da mesma.
“Com a transição para Associação Portuguesa de Nutrição, é reforçado o cariz técnico-científico desta entidade, bem como o objectivo da promoção e desenvolvimento das Ciências da Nutrição e Alimentação, posicionando-a como uma referência na vanguarda desta área científica. A Associação Portuguesa de Nutrição representa os nutricionistas na sua dimensão europeia, ibero-americana e global”, refere a mesma nota.
Para a presidente da Associação Portuguesa de Nutrição, Célia Craveiro, “nunca fez tanto sentido, como no tempo presente, ter a associação posicionada como o elo de ligação entre o conhecimento científico e técnico-científico nas temáticas da alimentação e das ciências da nutrição e a comunidade em geral. Esse elo de ligação far-se-á sempre em equação com diferentes intervenientes do sector da saúde, agro-alimentar e todos os que directa ou indirectamente estão envolvidos. É esmagadora a comunicação, a informação e também a desinformação existente nas temáticas sobre alimentação. É necessário trabalhar esse filtro para que haja uma comunicação e informação de qualidade, baseada em evidência científica e com cariz de utilidade pública para melhorar a literacia alimentar”.
Agricultura e Mar Actual