Análise SIMA – Sistema de Informação de Mercados Agrícolas
Milho
Prosseguiu a comercialização de milho na área de mercado do Alentejo com as cotações a variarem entre 165€/ton e 170€/ton. Os grandes produtores aguardavam por melhores preços de mercado para vender. A cotação mais frequente foi de 166€/ton.
Arroz
Na semana em análise, prosseguiu a campanha na área de mercado Vale do Sado e Mira, na a.m. Vale do Tejo e Sorraia e na a.m. Vale do Mondego. O produto transaccionado era de boa qualidade.
Face aos preços mais baixos do arroz importado e aos stocks elevados na indústria, a procura era inferior à oferta e os orizicultores mais pequenos, sem capacidade de armazenamento, tinham alguma dificuldade em escoar a produção. Por outro lado, a procura de arroz carolino por parte dos consumidores nacionais parece não ser suficiente para o escoamento da produção.
Na a.m. Vale do Sado e Mira registaram-se saídas de arroz carolino para o mercado externo.
As cotações mais frequentes foram as seguintes:
Arroz longo A na a.m. Vale do Tejo e Sorraia e na a.m. Vale do Mondego = 275€/ton;
Arroz longo A na a.m. Vale do Sado e Mira = 295€/ton (+20€/ton, em relação à semana anterior)
Arroz longo B = 275€/ton.
Cereais – Comércio internacional
Em termos gerais, Portugal é importador líquido de cereais, pois não produz o que consome. Nos primeiros 11 meses de 2016, o volume de cereais importados foi superior em 10% ao do período homólogo de 2015. As importações de milho aumentaram 5% e as importações de trigo mole aumentaram 11%, em volume. O deficit saídas-entradas de cereais, em volume, aumentou 8%.
Nos primeiros 11 meses de 2016, o deficit comercial português em cereais diminuiu 1%, relativamente ao período homólogo de 2015, cifrando-se em 609,8 milhões de euros.
Agricultura e Mar Actual