As micorrizas ericóides, específicas de mirtilo, comercializadas, em exclusivo, pela Agriminho, têm “um impacto muito significativo, e positivo, no crescimento das plantas de mirtilo recentemente instaladas”, diz fonte da empresa.
Um estudo independente, conduzido pela Universidade do Porto, com micorrizas em plantas de mirtilo das cultivares Aurora e Duke demonstrou, sempre, um aumento muito significativo do peso e volume das raízes.
No estudo, recentemente apresentado no Colóquio Nacional de Produção Pequenos Frutos, os investigadores demonstraram que as plantas micorrizadas, ao fim de 14 meses, tinham entre 31% e 48% maior peso radicular em relação a plantas não inoculadas.
Caules mais longos
De igual modo, foi constatado que as plantas micorrizadas da cultivar Aurora apresentavam caules 13% mais longos e raízes 26% mais longas. “Além do impressionante aumento do vigor vegetativo, as plantas micorrizadas apresentaram, de uma forma geral, maiores teores de nutrientes (pótássio, fósforo e micronutrientes), nas folhas, raízes e caules”, acrescenta a empresa.
A Agriminho refere ainda que “se vai realizar uma nova plantação de mirtilo recomendamos que realize antecipadamente a inoculação das suas plantas pois, depois de plantadas, o trabalho e a despesa para realizar a inoculação sobem consideravelmente, e não aproveita o maior potencial de interesse das micorrizas”.
Só a Agriminho vende extractos de micorrizas para mirtilo com a mistura de Oidiodendron maius, Hymenoscyphus ericae – strain 1 e Hymenoscyphus ericae – strain, garante a empresa, salientando que há quem venda outras micorrizas que “não têm qualquer efeito em mirtilo”.
Agricultura e Mar Actual