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Windfloat Atlantic já tem financiamento. BEI vem a Lisboa assinar protocolo

A Central Eólica Offshore WindFloat Atlantic já tem dinheiro assegurado. A cerimónia de financiamento é assinada amanhã, 19 de Outubro, pelo Comissário Europeu, Carlos Moedas, a vice-presidente do BEI — Banco Europeu de Investimento, Emma Navarro e o CEO EPD Renováveis, João Manso Neto, representante do consórcio WindPlus.

A ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, estará presente na cerimónia e fará uma intervenção por volta das 12h35.

O projecto da Central Eólica Offshore – WindFloat Atlantic (CEO-WA) localiza-se no espaço marítimo nacional, a Oeste da cidade de Viana do Castelo, a uma distância da costa compreendida entre as 8,9 milhas (16,5 km) e as 10 milhas (18,5 km), aproximadamente.

O projecto contempla que a CEO-WA seja composta por 3 aero-geradores, o que reduz ao mínimo os efeitos na ocupação do espaço marítimo, por via da utilização de aero-geradores de alta capacidade nominal (8.4MW).

EDP lidera

O proponente é a sociedade WindPlus. No entanto, a central eólica, o cabo de ligação submarino, incluindo o posto de corte, e o cabo subterrâneo são promovidos por diferentes entidades, e consequentemente ficarão sob a responsabilidade de três promotores distintos.

Nesse sentido, a CEO-WA, composta pelas estruturas flutuantes, os aero-geradores instalados sobre as ditas estruturas, as amarrações e âncoras, assim como os cabos eléctricos flexíveis entre os aero-geradores (também chamados dinâmicos) serão desenvolvidos, instalados e explorados pela sociedade WindPlus.

Quanto ao cabo eléctrico submarino fixo, situado no fundo marinho, que interliga a central eólica com terra, através de um posto de corte a instalar nesta extremidade, serão promovidos, instalados e explorados pela Rede Eléctrica Nacional (REN), concessionária da Rede Nacional de Transporte (RNT).

Por último, o cabo eléctrico subterrâneo a instalar na via pública, de ligação à Subestação de Monserrate, será da responsabilidade da EDP Distribuição, concessionária da Rede Nacional de Distribuição (RND).

Aero-geradores assentes em plataformas flutuantes

Os aero-geradores serão assentes em plataformas flutuantes, as quais serão por sua vez ancoradas ao fundo do mar. As plataformas serão dispostas em linha, todas à mesma latitude e afastadas entre si cerca de 600 m. Entre os aero-geradores será instalado um cabo eléctrico que servirá de colector da energia produzida.

Da plataforma que fica mais próximo da costa, partirá um cabo eléctrico submarino em direcção a terra, o qual terá a função de transportar a energia produzida até ao ponto de interligação com a rede eléctrica existente.

Já em terra, na Zona Industrial do Porto de Viana do Castelo, será instalado um posto de corte, ao qual se seguirá um cabo eléctrico subterrâneo que permitirá a ligação à Subestação de Monserrate, pertencente à Rede Nacional de Distribuição, localizada na União das Freguesias de Viana do Castelo (Santa Maria Maior e Monserrate) e Meadela, concelho de Viana do Castelo.

Ver também:

WindFloat Atlantic, parque eólico offshore ao largo de Viana do Castelo, concluído em 2019

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