A DGAV — Direcção Geral de Alimentação e Veterinária publicou hoje, 8 de Junho, o relatório de vendas de produtos fitofarmacêuticos referente ao ano de 2020. De acordo com o relatório, as vendas de produtos fitofarmacêuticos em 2020 tiveram um decréscimo de 1,6%, face a 2019.
No entanto, desde 2006, esta tendência decrescente é ainda mais acentuada, representando uma diminuição de cerca de 40%, refere uma nota de imprensa do Ministério da Agricultura e da Alimentação.
Em comparação com o ano de 2019, os grupos de pesticidas nos quais se verifica uma descida mais significativa são os insecticidas, com uma redução de cerca de 48 %, e as substâncias candidatas a substituição, com uma redução de cerca de 40%.
O glifosato continua ainda a ser um herbicida muito procurado pelos agricultores uma vez que está associado ao tratamento das culturas perenes (olival, amendoal, fruteiras), que representaram um aumento em 2020, dado ser muito eficaz na instalação e manutenção de novos pomares.
O Ministério da Agricultura e da Alimentação “continua a acompanhar de perto a monitorização relativa ao uso dos produtos fitofarmacêuticos, bem como a incentivar a colocação no mercado de alternativas mais sustentáveis, que não coloquem em causa a segurança dos alimentos e que salvaguardem uma elevada protecção do consumidor”, refere a mesma nota.
Para mais informação, consultar o relatório da DGAV aqui.
Agricultura e Mar