De produção 100% portuguesa, são quase duas centenas as referências de queijo que esta semana vão a concurso naquela que é 9ª edição do desafio que elege os melhores ‘Queijos de Portugal’. Promovido pela Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios (ANIL), a competição deste ano conta com o Alto Patrocínio do Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural e do Governo Regional dos Açores.
As inscrições já terminaram e os fabricantes de queijo em Portugal puderam submeter os seus produtos em 21 categorias (consultar todas as categorias abaixo). A ANIL decidiu, este ano, apresentar uma nova categoria: ‘Queijo Fresco Atabafado’. Com origem maioritariamente alentejana e algarvia, este é um queijo fresco produzido com leite de cabra ou mistura de leite de cabra e vaca, que foi submetido a tratamento térmico superior ao da pasteurização.
Concurso esta semana
O Concurso ‘Queijos de Portugal 2017’ vai realizar-se esta quinta e sexta-feira, dias 12 e 13 de Outubro, nas instalações da ALS Controlvet / Fullsense, em Tondela. A cerimónia de anúncio e entrega de prémios está agendada para segunda-feira, dia 30 de Outubro, às 15h30, tendo lugar no Pavilhão 4 da FIL, no Parque das Nações, em Lisboa. Vai ser a estreia neste local, ao integrar o programa oficial da primeira edição do ‘Grandes Escolhas – Vinhos & Sabores’, evento que aí se realiza de 27 a 30 de Outubro.
Com o objectivo de estimular a produção, de promover e divulgar os queijos de qualidade elaborados em Portugal, a ANIL lançou este desafio em 2009, já com a atribuição, por categoria a concurso, do galardão “Melhor Queijo” com o respectivo ano, ao vencedor, e da “Menção Honrosa”, aos restantes dois finalistas.
Mais de 200 queijos
Na primeira edição apresentaram-se a 57 marcas a concurso, inseridas em quatro categorias (Flamengo, Ovelha, Cabra e Mistura). Oito anos volvidos, ou seja, na edição de 2016, já noutro formato, o desafio contou com a participação de 59 empresas (27 associadas e 32 não associadas da ANIL), 20 categorias e 206 queijos a Concurso, o que denota a importância que tem vindo a granjear no panorama nacional, em grande parte justificada pela sua comprovada credibilidade e isenção.
O sucesso do Concurso ‘Queijos de Portugal’ ganha “força graças à qualidade do painel de jurados, que envolve uma avaliação objectiva e técnica por parte de provadores especialistas com formação específica, representando o sector queijeiro, entidades da administração pública com ligação às vertentes agro-alimentar, gastronómica e de distribuição, imprensa e consumidores”, refere uma nota de imprensa da ANIL.
Agricultura e Mar Actual