O presidente do Partido Socialista dos Açores (PS/Açores), Vasco Cordeiro, abordou, esta sexta-feira, 1 de Dezembro, um conjunto de “questões importantes ao sector da pesca”, defendendo, a esse propósito, “o diálogo e a concertação” entre todos os envolvidos para que juntos “possam fazê-lo avançar”.
Na ocasião, Vasco Cordeiro defendeu a necessidade de, em relação às Áreas Marinhas Protegidas, “terem de ser muito bem pensadas as políticas futuras para que não se coloque em causa o sector”, alertando ainda para a questão relacionada com o pagamento dos fundos de apoios comunitários, nomeadamente o POSEI, cujos “atrasos devem ser corrigidos”.
De acordo com o líder socialista, que falava à margem de uma visita ao Porto de Pescas de Rabo de Peixe, questões relacionadas com “a diminuição do valor e do volume de pescado, o pagamento de apoios comunitários ou as Áreas Marinhas Protegidas, devem ser decididas em conjunto com os pescadores”, avança uma nota de imprensa do PS/Açores.
“Nesta questão das Áreas Marinhas Protegidas, por exemplo, os pescadores têm de ser os principais aliados nesta matéria, por estarmos a falar da sustentabilidade futura do sector e da sustentabilidade dos recursos naturais da Região”, defendeu o socialista, reforçando que uma vez que o diploma ainda não deu entrada na Assembleia Legislativa dos Açores “não se pode esquecer, também, a componente do rendimento e da sobrevivência daqueles que neste momento estão nesta actividade”.
A esse propósito, Vasco Cordeiro relembrou que já durante a discussão do Plano e Orçamento da Região para 2024, o Partido Socialista avançou com um “conjunto de preocupações que considera que devem ser acauteladas”.
“Desde logo na questão dos rendimentos, há a necessidade de melhorar a gestão das quotas à disposição dos Açores, porque se essas forem bem geridas podem constituir um importante elemento de valorização do rendimento dos pescadores”, referiu.
Mas, segundo o presidente do PS/Açores, e em relação ao aumento dos custos, não apenas no sector das pescas, mas na economia regional em geral, “há margem de manobra para aliviar esta situação”, uma vez que em 2022, apenas em receitas de impostos de IVA, o Governo Regional do PSD/CDS-PP/PPM “arrecadou mais 53 milhões de euros do que aquilo que tinha inicialmente previsto”.
A finalizar, e quando questionado sobre a situação política regional, Vasco Cordeiro relembrou a importância de se transmitir “segurança e estabilidade” aos Açores e aos Açorianos, para que “possam enfrentar os desafios com que estão confrontados”, frisando ser esse um dos mais graves prejuízos que a actual situação causou à Região.
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