O comércio intra-comunitário de frutas e hortícolas frescas, que reflecte a exportação entre os Estados-membros da União Europeia (UE) em 2016 cresceu 2% em volume e 7% em valor relativamente a 2015, totalizando 37,3 milhões de toneladas e 33,9 mil milhões de euros.
As contas são da FEPEX – Federação Espanhola de Associações de Produtores Exportadores de Frutas e Hortaliças, que processou os dados divulgados pelo Eurostat. Contas que destacam o forte crescimento dos Países Baixos, com as exportações a crescerem 11% em volume e 12% em valor, situando-se em 6,7 milhões de toneladas e 8 mil milhões de euros.
Os Países Baixos representaram no ano passado 18% do total do comercio hortofrutícola intra-comunitário, contra os 16% registados em 2015, tendo reforçado a sua posição como segundo fornecedor do mercado comunitário. Já a Espanha registou um decréscimo de 2% do volume exportado de frutas e hortaliças frescas para a UE em 2016, totalizando 11,6 milhões de toneladas e um aumento de 5% em valor, com 11,528 mil milhões de euros.
Os maiores exportadores
Os principais exportadores comunitários de frutas e legumes são a Bélgica, França e Itália. A exportação de frutas e hortícolas da Bélgica em 2016 ascendeu a 3,8 milhões de toneladas, menos 1% que em 2015, por um valor de 2,953 mil milhões de euros (+2%) e a de França ascendeu a 3,6 milhões de toneladas (-6%) por um valor de 2,397 mil milhões de euros, acrescenta a FEPEX.
Relembre-se que a organização Portugual Fresh, que representa dezenas de produtores do sector das frutas e legumes, tem como objectivo chegar aos 2.000 milhões de exportações até 2020.
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