A UPL Portugal, constituída em 2019, apresenta-se oficialmente ao mercado português na AgroGlobal. Este certame, considerado o evento mais importante do sector agrícola em Portugal, é o local perfeito para mostrar ao País as propostas de valor da UPL para uma agricultura sustentável, cujo objectivo é produzir alimentos saudáveis e seguros para o consumidor.
“Esperámos, devido à situação da pandemia que nos impediu de estar presencialmente com todos vós, mas vai valer a pena. Creio que a AgroGlobal é local ideal para apresentarmos a UPL Portugal, a nossa equipa e a nossa proposta de valor para este mercado agrícola tão importante”, diz José Buendía, Country Manager da UPL Portugal.
A UPL Portugal apresenta-se na AgroGlobal, a 7, 8 e 9 de Setembro, em Valada do Ribatejo, com um projecto ambicioso para o mercado luso, incluindo um robusto portfólio de soluções, sob a marca chapéu Pronutiva, e uma equipa reforçada nos departamentos comercial e de marketing.
Em entrevista, José Buendía, Country Manager da UPL Portugal e Espanha, conta como é que a empresa encara esta nova etapa.
Que importância tem o mercado português para a UPL?
A agricultura é um sector-chave da economia portuguesa e, por isso, Portugal é um mercado estratégico para a UPL. Para nós era óbvia a necessidade de criar a filial UPL Portugal e o momento certo para o concretizar foi o ano de 2019. Agora, estamos num período de consolidação e temos uma ideia clara: queremos estar entre os actores líderes da agricultura portuguesa.
Quais são os principais objectivos da UPL em Portugal?
Os nossos objectivos em Portugal são ambiciosos e estão em linha com os objectivos da UPL a nível mundial: estar no top cinco das empresas de protecção das culturas e ser uma referência no segmento das biosoluções, no qual apresentámos recentemente ao mercado a nível mundial a nossa marca chapéu NPP-Natural Plant Protection, que engloba todas as biosoluções da UPL. Queremos ser o parceiro número um, a primeira opção, dos agricultores portugueses, colocando ao seu serviço o nosso conhecimento e o nosso portfólio de soluções sustentáveis, que permitem produzir mais e melhores alimentos, respondendo às exigências dos consumidores europeus.
Na UPL estamos alinhados com a visão e a estratégia do Pacto Ecológico Europeu e assumimos o compromisso de proporcionar aos agricultores ferramentas para uma agricultura cada vez mais sustentável. De facto, actualmente em Portugal 21% do nosso portfólio é composto por biosoluções e o nosso foco é continuar a crescer nesta gama de produtos até nos tornarmos a referência do mercado. Através da estratégia Pronutiva®, a UPL foi pioneira ao combinar soluções convencionais de protecção das culturas com biosoluções. O resultado é uma melhor gestão das resistências e dos resíduos, optimizando a protecção, a produção e a qualidade das culturas, e consequentemente, melhorando o rendimento do agricultor. Pronutiva® materializa a missão da UPL de tornar cada alimento mais sustentável.
Por outro lado, através do nosso propósito OpenAg™, estamos a criar uma rede de colaboração com diversos parceiros para disponibilizar aos agricultores todas as inovações que possam ajudá-los na gestão das suas terras e culturas, incluindo ferramentas digitais e biotecnologia. Um exemplo é a recente colaboração da UPL com a Pixofarm, empresa especialista em digitalização, para disponibilizar aos produtores de maçã uma aplicação para smartphone que os vai ajudar melhorar a eficiência, a produtividade e a sustentabilidade das suas explorações fruteiras.
Como pretende a UPL atingir os seus objectivos no mercado português?
Em 2019, como antes referi, criámos a filial UPL Portugal, com uma estrutura e uma equipa de profissionais que tem vindo a crescer, hoje em dia é composta por seis pessoas, lideradas por Sérgio Trindade, permitindo-nos estar mais próximo dos clientes e conhecer em primeira mão as suas necessidades diárias.
Este acompanhamento tão próximo dos clientes permite-nos, pouco a pouco, implementar o programa Pronutiva® em culturas estratégicas como o olival, a vinha, as pomóideas e prunóideas e as culturas hortícolas e hortoindustriais com as nossas estratégias Olea®, Vidivinum®, Fructiferous® e Vegelicious®, acelerando o uso das nossas biosoluções e cumprindo, a par e passo, os objectivos de sustentabilidade a que nos propomos.
Além disso, é fundamental o empenho e colaboração que os nossos clientes em Portugal têm demonstrado, pois eles são um pilar estratégico do nosso crescimento.
O que encontrarão os visitantes da AgroGlobal no stand da UPL?
Para começar, serão recebidos com todo o entusiasmo pela equipa da UPL Portugal e por alguns representantes de topo da direcção da UPL a nível regional e global. Vão encontrar a nossa proposta de soluções que cobrem todo o ciclo das principais culturas em Portugal, através da estratégia Pronutiva®. Resumindo, proporcionaremos aos visitantes uma visão completa da proposta de valor da UPL em Portugal, com quatro estratégias definidas por grupo de culturas e com ferramentas digitais para um serviço completo aos agricultores e que os ajudam na produção rentável de alimentos sustentáveis.
Tendo em conta a sua experiência profissional de mais de 20 anos no sector agrícola, a maior parte dos quais na área da protecção das plantas, como descreve a evolução do sector nas últimas duas décadas?
Houve uma profunda transformação, sobretudo uma maior profissionalização e tecnificação do sector. As empresas de protecção das culturas estão a transitar de uma oferta unicamente baseada em agroquímicos para uma oferta de soluções sustentáveis numa conjuntura cada vez mais digital. Estamos em contínua evolução e revolução que implica uma profunda mudança de mentalidade nas grandes empresas e nos agricultores, que precisam de se adaptar às novas exigências de produção para responder à cadeia de valor agroalimentar.
Há 20 anos o único requisito era produzir alimentos, porém, evoluímos para uma forma de produção sustentável, que está patente na Estratégia Do Prado ao Prato e nos objectivos de sustentabilidade do Pacto Ecológico Europeu. Surgem novos desafios como, por exemplo, as formulações biológicas, de gestão mais complexa do que as convencionais, que obrigam a uma assessoria técnica reforçada ao agricultor para que as incorpore com sucesso nas sua estratégia de protecção das culturas. Os agricultores e os técnicos, por seu turno, devem adaptar-se às novas normativas e às novas tecnologias. Em resumo, creio que o sector está a evoluir de forma muito positiva para uma agricultura cada vez mais amiga do meio ambiente e da sociedade.
A UPL está a criar uma rede de colaboração com diversos parceiros, um dos quais é a Pixofarm, empresa especialista em digitalização, que desenvolveu uma aplicação para Smartphone para ajudar a melhorar a eficiência, a produtividade e a sustentabilidade da produção de maçã. O objectivo da UPL é fazer com que o maior número de agricultores na Europa tenha acesso a esta tecnologia.
Artigo patrocinado pela UPL Portugal