Actualmente, a tónica é cada vez mais colocada no abastecimento seguro de alimentos. Os veterinários têm um papel fundamental a desempenhar, tanto na protecção da saúde animal como na luta contra doenças infecciosas ou na inspecção da carne de animais para abate, disse o ministro da Agricultura da Hungria, István Nagy, na abertura do Encontro de Veterinários Chefes UE-Balcãs Ocidentais na terça-feira em Városliget.
Adiantou o ministro húngaro que “a produção e a comercialização de alimentos sempre tiveram uma responsabilidade especial na história da humanidade, e isso continua a ser verdade no século XXI. Prestamos especial atenção ao que acaba nas nossas mesas, seja como matérias-primas ou alimentos processados. O nosso país orgulha-se do seu serviço veterinário, estabelecido há mais de 136 anos, que tem demonstrado consistentemente competência, profissionalismo e resposta rápida face aos desafios recentes”.
István Nagy salientou igualmente que o controlo da gripe aviária é uma das tarefas mais importantes da Hungria. Entretanto, “importa também prestar atenção à peste suína africana e ao vírus da raiva que surgiu ao longo da fronteira devido à falta de vacinação resultante da guerra na Ucrânia”.
“É reconfortante que tenhamos todas estas doenças sob controlo, em grande parte graças ao bom funcionamento do nosso sistema veterinário. No entanto, além de resolver os problemas do dia-a-dia, há também alguns desafios profissionais finos e voltados para o futuro, como a necessidade de alcançar uma redução de 50% no uso de antibióticos na produção animal até 2030. Portanto, não é exagero dizer que o papel dos veterinários é indispensável na agricultura. Isto é tão verdade na Hungria como em toda a Europa”, acrescentou o ministro da Agricultura da Hungria.
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