O Epitrix similares e E. cucumeris são pragas importantes na cultura da batateira e encontram-se presentes numa vasta área demarcada do território nacional, publicada no portal da DGAV – Direcção Geral de Alimentação e Veterinária.
Tratando-se de organismos de quarentena para toda a União Europeia, estão estabelecidas na Decisão de Execução da Comissão 2012/270/UE, medidas para evitar a sua introdução e dispersão em zonas isentas, quer de Portugal, quer do resto do território comunitário, diz a DGAV em Ofício Circular.
O reconhecimento de que os veículos que transportam batatas colhidas em terrenos contaminados com Epitrix, ainda não devidamente limpas de solo aderente, “podem promover a dispersão artificial daquela praga para fora das zonas demarcadas, se não forem devidamente descontaminados após descarga, conduziu ao estabelecimento de medidas adicionais, vertidas na Decisão de Execução da Comissão 2014/679/UE, que alterou a Decisão acima referida”, realça aquele Ofício.
Assim, as centrais de embalamento e locais de armazenamento situados na zona demarcada para Epitrix e que recepcionem batata colhida nessa zona demarcada, “devem ter um protocolo de higiene estabelecido, destinado aos veículos que a transportam, a ser observado após descarga e antes destes abandonarem as instalações, por forma a garantir a total limpeza e descontaminação dos mesmos”, adianta a mesma fonte.
Para efeitos desta obrigação, a central deve garantir o registo de todos os veículos que transportem batata para a central, provenientes da zona demarcada, e o registo das respectivas datas de recepção, bem como, o preenchimento duma ficha de inspecção por veículo para atestação da verificação da limpeza efectuada após descarga, assinada pela central e pelo transportador (a terra resultante da limpeza da batata e dos veículos deve permanecer na zona demarcada), diz a DGAV.
Agricultura e Mar Actual