A startup holandesa Cerescom, liderada por Thérèse van Vinken e Ad Vermeer, anunciou que vai apresentar, em 2018, a primeira colhedora selectiva de espargos, com a qual espera reduzir para metade os custos de exploração.
A startup de alta tecnologia Cerescon Harvesting Innovation está a desenvolver uma máquina automatizada, com o objectivo de evitar que o cultivo desta planta desapareça nos Países Baixos. O inventor da tecnologia, Ad Vermeer, descobriu como fazer a máquina colher apenas as plantas boas e já patenteou o método.
A nova máquina da Cerescom funciona utilizando filamentos ultra-finos que sondam, com muito cuidado, o solo sem tocar nos espargos. Os filamentos têm sensores que detectam a água, a principal componente dos espargos. Quando encontram um talo, os filamentos retraem-se numa questão de milésimos de segundo e enviam as coordenadas do espargo ao robot recolector, composto por um braço robótico, com una funda para proteger os talos e um mecanismo que corta e recolhe o espargo pela parte inferior. Depois, um módulo repara o solo para que fique com a densidade adequada para que as novas plantas cresçam direitas. A maquinaria tem ainda outras funções, como a de manipulação de plásticos ou de eliminação de plantas.
À venda antes da colheita de 2018
A primeira máquina estará à venda antes da colheita de 2018, com uma capacidade de processar 40 hectares de cada vez, nos quais pode apanhar os espargos em três filas ao mesmo tempo, o que significa a dispensa de 60 a 75 pessoas. A máquina custará entre 500 a 600 mil euros, mas os empreendedores garantem que, se for devidamente utilizada, os agricultores podem ver o retorno do seu investimento em pouco mais de três campanhas.
Agricultura e Mar Actual