O SinFAP —Sindicato Independente dos Trabalhadores da Floresta, Ambiente e Protecção Civil, estrutura sindical representativa dos trabalhadores que exercerem funções no Corpo Nacional de Vigilantes da Natureza, pede “urgência” ao Governo para agendar o processo negocial da revisão da carreira especial dos Vigilantes da Natureza.
“Governo promete, mas não age”, denuncia o sindicato, apelando ao Executivo que “agende e inicie o processo negocial com todos os sindicatos que representam estes profissionais, com urgência, para que a revisão da carreira especial dos Vigilantes da Natureza possa chegar a bom porto, já no próximo ano”.
“Consideramos uma afronta à democracia e à transparência de um Governo que se acha rei e senhor deste País, mas que na hora de cumprir com os seus compromissos, nada se vê. Eis que se avizinha mais um Outono sombrio para os Vigilantes da Natureza, perante mais uma promessa infrutífera de Revisão da Carreira Especial de Vigilante da Natureza”, refere um comunicado do SinFAP.
E adianta que “chegados a Novembro, continuamos a não ter novidades por parte do Governo quanto à revisão da carreira especial dos Vigilantes da Natureza, sendo que nos foi assegurado, que estaria finalizada até ao final do ano de 2023, e entrando em vigor a 1 de Janeiro de 2024”, como anunciado pelo secretário de Estado da Conservação da Natureza e das Florestas, João Paulo Catarino durante o “Global Ranger Congress”, congresso que reuniu os “rangers” (Vigilantes da Natureza) de todo o Mundo na cidade da Horta, na Ilha do Faial, na Região Autónoma dos Açores.
No rescaldo desse congresso o SinFAP elaborou um comunicado, “alertando para o período escasso que resta até ao final de 2023, prevenindo para o facto de que as promessas feitas pelo Governo de nada servem se não passarem das palavras a actos concretos. Reforçamos esta ideia, com o facto de o tempo disponível para encetar negociações estar a ficar cada vez mais escasso, sendo cada vez mais diminuto a cada dia que passa”.
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