O SinFAP – Sindicato Independente dos Trabalhadores da Floresta, Ambiente e Protecção Civil manifestou junto do conselho directivo do ICNF — Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas a sua preocupação pela “ausência do pagamento total do apoio referente a 2023 por parte do ICNF e pelo facto de ainda não estarem abertas as candidaturas de financiamento para as equipas de sapadores florestais do corrente ano”.
“Uma situação alarmante uma vez que constamos que já começam aparecer situações de entidade patronais que possuem salários em atraso, ou estão tão asfixiados que arriscam-se a ter que suspender a actividade das equipas, o que representa um risco enorme para as principais acções que decorrerem no âmbito da silvicultura preventiva com vista à diminuição dos fogos rurais”, refere um comunicado do sindicato.
E salienta que “todos os anos as entidades detentoras de equipas de sapadores florestais se têm deparado com o mesmo problema, está-se a tornar uma situação rotineira, que compromete a sustentabilidade de várias equipas de SF [sapadores florestais], estes valores deviriam de ser de adiantamento ou invés disso acabam por ser pagamentos sempre atrasados”.
Assim, a direcção do SinFAP diz ser “urgente restruturar todo o processo eliminando as burocracias e simplificando-o, para que de uma vez por todas se cumpram prazos nos pagamentos e se liberte a corda que tende a sufocar todos os anos as entidade detentoras de sapadores florestais que realizam um trabalho extraordinário na reorganização do território e na redução de incêndios rurais”.
O SinFAP garante ainda que “continuará atento ao desenvolvimento desta questão e continuará sempre na linha da frente na aplicação de medidas que reduzam a despesa nas entidades detentoras de equipas de sapadores florestais no sector associativo, para que se possa concretizar em aumentos salariais justos e adequados negociados com base no Acordo Coletivo de Trabalho que o SinFAP construiu para profissionalizar os Sapadores Florestais”.
Agricultura e Mar