AGRICULTURA E MAR Revista do mundo rural e da economia do mar
A produção agrícola desceu em 2016, tendo diminuído o Valor Acrescentado Bruto do sector em 8,9%. Mas, o aumento, em 71,2%, dos subsídios à produção ajudaram ao aumento do rendimento dos agricultores.
A segunda estimativa das Contas Económicas da Agricultura (CEA) para 2016, elaborada com dados disponíveis até 31 Janeiro 20172, aponta para uma diminuição da produção do ramo agrícola em termos nominais (variação de -3,5%) resultado, essencialmente, do decréscimo em volume (-5,8%), uma vez que os preços registaram um aumento (+2,1%).
Segundo o boletim de Estatísticas Agrícolas do Instituto nacional de Estatísticas (INE), publicado hoje, 20 de Julho, o consumo intermédio apresentou um decréscimo mais moderado (-0,7%), como resultado de uma diminuição em volume (-1,4%) e de um aumento dos preços (+0,8%). A evolução do VAB foi negativa, estimando-se em termos reais uma contracção de 13,1%.
Subsídios reforçam rendimento
“Ainda assim, em consequência do aumento de 71,2% dos outros subsídios à produção e do decréscimo do volume de mão-de-obra agrícola (-6,5%), que mais do que compensaram o decréscimo nominal de 8,9% do Valor Acrescentado Bruto (VAB), o rendimento da actividade agrícola, por unidade de trabalho ano (UTA) cresceu 12,9% em termos reais, em relação a 2015, após um crescimento de 2,9% nesse ano”, referem os analistas do INE.
Agricultura e Mar Actual
os subsídios reduziram os preços estão na mesma a anos,deve haver algum erro na noticia
Caro João, o rendimento dos agricultores só aumentou porque receberam mais subsídios. Ficaram com mais dinheiro em caixa. É essa a ideia.