As regiões vitivinícolas uniram esforços para publicar um guia com recomendações para os produtores de vinho. O objectivo é ajudar a fazer face às contingências resultantes da pandemia do Covid-19
Através da Andovi – Associação Nacional das Denominações de Origem Vitivinícolas, todas as regiões portuguesas estão agora munidas de recomendações para ajudar os produtores a fazerem uma vindima no contexto de pandemia que está a ser vivido em todo o Mundo.
Este guia inclui recomendações a ter nas deslocações de pessoas até às vinhas, no acolhimento a trabalhadores sazonais, zonas de alimentação e alojamento dos vindimadores, bem como cuidados e organização nas vinhas, na recepção de uvas na adega e nas áreas de fermentação.
Adaptação das recomendações em França
Francisco Mateus, presidente da Andovi, diz que “este guia é uma adaptação nacional de recomendações publicadas em França, pretendendo-se que seja um contributo para uma vindima mais segura para todos os intervenientes, protegendo a saúde individual de cada um e as melhores condições de trabalho durante a vindima que se vai iniciar”.
Pode consultar o guia completo aqui.
Andovi
Fundada em 1992, a Andovi — Associação Nacional das Denominações de Origem Vitivinícolas, congrega as entidades públicas e privadas a quem cabe representar, certificar e promover as Denominações de Origem Vitivinícolas Portuguesas.
Portugal oferece ao consumidor vinhos de cerca de 30 Denominações de Origem, os quais representam a maior fatia das exportações de vinhos e são naturalmente os mais valorizados, seja no mercado interno, seja na exportação.
Ao contrário de um vinho corrente, o Vinho com Denominação de Origem é sujeito a um processo de certificação de qualidade, que afere não só a sua origem numa determinada região, como as castas utilizadas, processos de amanho da vinha, vinificação e estágios, que caracterizam os vinhos dessa Denominação de Origem e os distinguem dos restantes.
Agricultura e Mar Actual