A deputada do Partido Social Democrata dos Açores (PSD/Açores) Ana Jorge congratulou esta sexta-feira o Governo da Coligação PSD/CDS-PP/PPM “pela obra de remodelação e ampliação do Matadouro do Pico”, que considera “de grande relevância para a ilha, pois vai aumentar a capacidade de laboração daquela estrutura, respondendo cabalmente a necessidades há muito reivindicadas”.
A social-democrata visitou as instalações do Matadouro, tendo aferido “o impacto da obra, cujo investimento vai ascender a cerca de 5,7 milhões de euros, e que teve o anúncio do concurso público internacional publicado, pelo Instituto de Alimentação e Mercados Agrícolas, IPRA (IAMA), no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), no passado dia 8 de Agosto”, adianta uma nota e imprensa do PSD/Açores.
Ana Jorge destaca que a iniciativa “faz parte do conjunto de investimentos que o Governo da Coligação tem levado a cabo nas infra-estruturas de abate da Região, criando condições para reter nos Açores as mais-valias resultantes da preparação e processamento das carcaças, e assegurando níveis de qualidade, segurança e excelência alimentares reconhecidas nos nossos produtos”.
“Este investimento no Matadouro do Pico confirma uma estratégia de posicionamento dos Açores para colmatar o défice da produção de carne a nível nacional, robustecendo a resposta aos mercados e aos condicionalismos legais sobre a matéria, nomeadamente no que se refere à higiene e segurança alimentar, ao tratamento de subprodutos, ao bem-estar animal, à prossecução de objectivos ambientais e às alterações climáticas”, refere a deputada.
“Vem dar, efectivamente, resposta às repetidas exigências colocadas pelos produtores, e sucessivamente veiculadas pelo Conselho de Ilha do Pico, ao longo dos anos”, diz também Ana Jorge, sendo que a obra “vai aumentar a capacidade da abegoaria em 500 m2, melhorando significativamente as condições relativas ao bem-estar animal, e aumentando a capacidade frigorífica, que garante o aumento dos abates”, explica.
O Matadouro do Pico iniciou a sua laboração em Fevereiro de 2007, “destinando-se a grandes espécies, com uma sala de abate com duas linhas distintas, para o abate de bovinos e de suínos. Possui instalações frigoríficas, espaços climatizados, área de subprodutos, incineradora, serviços sociais e administrativos, serviços técnicos e auxiliares, central térmica/central de ar comprimido, posto de transformação, gerador de emergência, central hidropneumática, e uma ETAR – Estação de Tratamento de águas residuais – própria”, completa Ana Jorge.
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