O Partido Socialista (PS), como todos os outros partidos políticos, está em campanha para as eleições legislativas de 30 de Janeiro. E pede o voto para poder “prosseguir a reforma da floresta”. E criar um regime simplificado de apoio aos pequenos proprietários florestais – Vale Floresta, atribuindo ao proprietário um determinado montante de acordo com a área (ha) e as intervenções que se propõe desenvolver (acções de limpeza, incluindo desbaste e remoção de material lenhoso, rearborizações).
Este apoio terá “por base os valores de referência por hectare para cada umas das tipologias de intervenção elegíveis, como um instrumento simplificado e expedito, quer ao nível do processo que envolve a solicitação dos apoios, quer dos procedimentos de análise e dos prazos de decisão”.
Refere o programa eleitoral dos socialistas que outra das suas apostas passa por “reforçar o papel do associativismo florestal, executando os apoios previstos no PRR [Plano de Recuperação e Resiliência] para aumentar a capacitação técnica das Organizações de Produtores Florestais como forma de apoiar os produtores florestais numa gestão florestal profissional e sustentável”.
Promover a gestão profissional
Outra das promessas do PS passa por “promover a gestão profissional conjunta e ordenada das áreas florestais no minifúndio, através do desenvolvimento e implementação de novas Áreas Integradas de Gestão da Paisagem (AIGP), assentes preferencialmente em modelos de negócio economicamente viáveis e em estruturas empresariais “.
Estruturas essas que devem assegurar, “no médio e longo prazo, a necessária criação de valor e conveniente remuneração dos proprietários florestais.
Por outro lado, o programa eleitoral do PS defende que se deve “priorizar os apoios dos fundos públicos a investimentos integrados em AIGP, que possuam um modelo de negócio de longo prazo, implementando um regime de autorização de exploração florestal consentâneo com o ordenamento da floresta”.
Agricultura e Mar Actual