AGRICULTURA E MAR Revista do mundo rural e da economia do mar
O Partido Socialista dos Açores (PS/Açores), manifestou esta sexta-feira, 14 de Julho, a sua preocupação com “o impacto da erosão na orla costeira da ilha”, alertando, a esse propósito, para a “falta de investimento do Governo Regional do PSD/CDS-PP/PP e para os riscos para pessoas e bens que este fenómeno representa”.
Numa visita realizada esta sexta-feira à freguesia das Calhetas, Ribeira Grande, o secretariado de Ilha de São Miguel “pôde observar os impactos provocados pela erosão costeira e ouvir directamente as pessoas afectadas”, refere uma nota de imprensa do PS/São Miguel.
Segundo Lurdes Alfinete, membro do secretariado de Ilha do PS São Miguel, “a obra de protecção e consolidação da falésia é uma intervenção que tem de ser feita o mais rapidamente possível”.
A dirigente socialista defendeu, na ocasião, a necessidade de se realizar, em conjunto com as autarquias, uma averiguação da orla costeira da ilha, “identificando os problemas” e “estabelecendo um diálogo com as populações”, para que “tenham conhecimento das soluções que serão encontradas para fazer face aos seus problemas”.
“Ouvimos queixas de que as pessoas não são ouvidas nem informadas quanto ao que se entende fazer, nem que soluções estão a ser pensadas para resolver situações muito concretas das famílias afectadas por este problema”, alertou a socialista açoriana.
“Obra que só pode ser feita no Verão”
Na ocasião, Lurdes Alfinete lembrou que a intervenção planeada para aquela zona foi projectada pelo anterior Governo do PS sendo necessário que a obra avance. “Esta é uma obra que só pode ser feita no Verão. O governo tem que dizer quando vai avançar e dar explicações às pessoas que aqui vivem e que continuam a não ter informação adequada e devida” referiu.
O PS São Miguel recorda que o problema da erosão da orla costeira atinge ainda diversas zonas dos concelhos da ilha sendo, por isso, necessário que, em articulação com as autarquias, “seja realizado um rigoroso e exaustivo levantamento dos pontos negros das zonas mais afectadas para que se possa traçar um plano de acção com um acompanhamento permanente destas situações”.
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