O Produto Interno Bruto (PIB) atingiu cerca de 185 mil milhões de euros em termos nominais, em 2016, tendo registado um aumento de 1,4% em volume, menos 0,2 pontos percentuais (p.p.) que o verificado no ano anterior.
Segundo avança o Instituto Nacional de Estatística (INE), o contributo da procura interna para a variação do PIB diminuiu, situando-se em 1,5 p.p. em 2016 (2,6 p.p. em 2015), reflectindo, principalmente, a redução do investimento e, em menor grau, o ligeiro abrandamento do consumo privado. A procura externa líquida passou de um contributo de -1,0 p.p. em 2015 para 0,1 p.p., em resultado da desaceleração das Importações de Bens e serviços, mais acentuada que a das exportações de bens e serviços. Em termos nominais, o saldo externo de bens e serviços aumentou para 1,2% do PIB (0,7% em 2015), beneficiando dos ganhos de termos de troca registados em 2016, ainda que inferiores aos de 2015.
Crescimento de 2% no 4º trimestre
No 4º trimestre de 2016, o PIB registou, em termos homólogos, um aumento de 2,0% em volume (variação de 1,7% no trimestre anterior), tendo sido revisto em alta em 0,1 p.p. face à Estimativa Rápida. A aceleração do PIB resultou do maior contributo da procura interna, que passou de 1,1 p.p. no 3º trimestre para 2,5 p.p., observando-se uma recuperação do investimento e um crescimento mais intenso do consumo privado. O contributo da procura externa líquida foi negativo (-0,6 p.p.), após ter sido positivo no trimestre anterior (0,6 p.p.), com as Importações de Bens e Serviços a apresentarem uma aceleração mais acentuada que as exportações.
Comparativamente com o 3º trimestre, o PIB aumentou 0,6% em termos reais, taxa inferior em 0,3 p.p. à do trimestre anterior. O contributo da procura interna foi positivo, contrariamente ao observado no trimestre anterior, traduzindo, principalmente, a evolução do investimento. Em sentido contrário, a procura externa passou a registar um contributo negativo, devido ao forte crescimento das importações de bens e serviços.
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