As condições meteorológicas verificadas a partir de meados de maio permitiram alguma recuperação do atraso vegetativo (consequência da precipitação ocorrida nos meses anteriores) observado na maioria dos campos de batata.
Segundo as Previsões Agrícolas do Instituto Nacional de Estatística (INE), a 31 de Julho, as colheitas já realizadas apontam para uma diminuição da produtividade da batata de regadio, face à campanha anterior, que deverá fixar-se nas 21 toneladas por hectare (-10% que em 2017).
Pressão das doenças criptogâmicas
Nas zonas onde ainda não se iniciaram as colheitas, a conjugação dos elevados valores da humidade atmosférica com temperaturas relativamente amenas conduziu a um aumento da pressão das doenças criptogâmicas, observando-se ataques intensos de míldio em algumas searas menos protegidas.
Para a batata de sequeiro os técnicos do INE estimam uma produção 5% inferior à da campanha anterior.
Agricultura e Mar Actual