Os pomares de cerejeiras, em 2023, foram fortemente afectados pelas condições climatéricas adversas, nomeadamente a falta de horas de frio, que condicionou a diferenciação floral, a que se seguiu, na fase da floração/polinização, as acentuadas amplitudes térmicas diurnas/nocturnas, que prejudicaram o vingamento dos frutos.
Posteriormente, a persistência de temperaturas muito elevadas acelerou a maturação dos frutos, impedindo que estes alcançassem o calibre normal. Finalmente, a precipitação ocorrida nos últimos dias de Maio até ao final da primeira quinzena de Junho, quando decorria a colheita, provocou o fendilhamento e rachamento dos frutos, limitando a qualidade e o poder de conservação.
A produção foi de 11,8 mil toneladas, o que corresponde a menos de metade da alcançada em 2022, refere o Instituto Nacional de Estatística (INE), nas suas “Estatísticas Agrícolas – 2023”, publicadas hoje, 23 de Julho.
Pode ler as “Estatísticas Agrícolas – 2023” do INE aqui.
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