O Município da Póvoa de Varzim, apenas até ao final do mês de Maio, já conseguiu atingir as 1.000 toneladas de resíduos alimentares recolhidos, referentes apenas ao ano de 2024. Uma acção que permite que estes sejam transformados em composto orgânico, devolvendo à terra o seu valor produtivo numa lógica de economia circular.
“Apesar da separação e recolha dos resíduos alimentares serem obrigatórias desde 1 de Janeiro de 2024, no nosso Município este serviço já está disponível desde 2006”, realça uma nota de imprensa da autarquia.
Das 1.000 toneladas recolhidas, 303 toneladas (aproximadamente 30%) têm origem no sector residencial, fruto do investimento feito ao longo dos últimos anos, que tem como objectivo disponibilizar este serviço a cada vez mais poveiros quer com a recolha dedicada, porta-a-porta, quer com equipamentos de acesso acondicionado, nas zonas densamente habitadas, acrescenta a mesma nota, realçando que a valorização dos resíduos alimentares já é possível em cerca de 20 mil habitações.
Relembre-se que, já no mês passado, a autarquia salientava que “a compostagem caseira é um eixo fundamental na estratégia de tratamento de resíduos urbanos, aprovada pelo Município da Póvoa de Varzim, cujo objectivo principal é o tratamento local dos biorresíduos (restos alimentares e resíduos verdes) produzidos pelos munícipes”.
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