Os Portos da Madeira — Funchal e Porto Santo — concluíram o ano de 2021, com um total de 125 escalas de cruzeiros e um movimento de 117.289 passageiros, números conseguidos praticamente, no último trimestre, apesar do primeiro navio do ano, o “World Voyager” ter feito escala inaugural em Junho.
A presidente do conselho de Administração dos Portos da Madeira, Paula Cabaço ressalva o facto, de o sector ter arrancado “com mais movimento do que o esperado, apesar de todas as limitações impostas pela pandemia. Tivemos 13 turnarounds, completos e parciais que movimentaram 3.126 passageiros e 44 pernoitas de navios, um indicador que mantém a tendência de crescimento”.
“Naturalmente, foi fundamental termo-nos preparado para a retoma, mantendo o diálogo com as companhias, planificando de forma detalhada a operação, criando instrumentos de trabalho e reforçando a comunicação sobre o que estávamos a fazer ao nível da segurança sanitária, uma mensagem que se impunha perante as novas circunstâncias. Todo esse trabalho se traduziu num investimento de mais de meio milhão de euros, um trabalho elogiado pelos nossos parceiros, inclusive pela CLIA”, salienta Paula Cabaço.
E acrescenta que “acima de tudo, nunca deixámos de acreditar no potencial dos portos da Madeira para a atracção do turismo de cruzeiros”.
Por porto, o Porto do Funchal, o porto nacional com maior número de escalas, registou 113 escalas, 114.767 passageiros e 70.815 tripulantes e o Porto do Porto Santo 12 escalas, 2.522 passageiros e 2.180 tripulantes.
Paula Cabaço chama a atenção para “o crescimento do Porto Santo, enquanto porto de cruzeiros. Em praticamente, apenas três meses atraiu 12 escalas, o que é inédito e muito bom para aquela ilha”.
São os números da retoma da actividade dos cruzeiros na Região Autónoma da Madeira, praticamente feita de Outubro a Dezembro de 2021, “ainda longe das estatísticas do mesmo período de 2019, no período prévio da pandemia. Se compararmos a média de passageiro por navio, em 2019, foi de 2.177, já em 2021 ficou-se por 1.013 passageiros. Mas, o saldo de 2021 é francamente positivo e dá-nos excelentes perspectivas para os próximos anos,” considera a presidente da APRAM.
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