O Conselho Regional Sul do Colégio de Engenharia Química e Biológica promove, no dia 8 de Julho, a partir das 17 horas, o Webinar “Valorização de bagaço de Azeitona: Um problema resolvido, mas não optimizado”. João Diogo, director fabril da Casa Alta — Sociedade Transformadora de Bagaços, irá apresentar a unidade de valorização de bagaço de azeitona.
Na última década do século passado, os lagares foram obrigados a desenvolver uma mudança de paradigma, o que levou a uma transição ambiental crucial para a sustentabilidade ambiental e económica de toda a fileira do azeite.
Essa transição ambiental ocorreu com a conversão dos lagares, de prensas e de três fases para duas fases. Os lagares passaram assim a produzir azeite e caroço de azeitona de forma ambientalmente sustentável, sendo a água ruça e bagaço de azeitona (numa só fase), encaminhados para unidades de valorização de bagaço de azeitona. Estas unidades surgem assim como pilar que sustenta a última etapa da produção do azeite, valorizando um subproduto que era antes um problema ambiental grave, e são exemplo de economia circular, sustentabilidade ambiental e eficiência energética.
Casa Alta
A Casa Alta — Sociedade Transformadora de Bagaços tem como principal actividade a valorização de bagaço de azeitona de lagares do Alentejo. Na unidade de valorização de bagaço de azeitona da Casa Alta o bagaço húmido que chega dos lagares de azeite é seco, granulado e extractado, sendo convertido em óleo de bagaço de azeitona, biomassa e caroço de azeitona.
A biomassa produzida torna totalmente sustentáveis (económica e ambientalmente) os processos térmicos da fábrica, sendo usada no processo de secagem e na produção de vapor para as unidades de extracção e granulação. Esta unidade torna sustentável mais de um terço do olival do Alentejo.
João Diogo irá apresentar esta unidade, como exemplo da economia circular, sustentabilidade ambiental e eficiência energética.
As inscrições são gratuitas, mas obrigatórias aqui.
Agricultura e Mar Actual