A precipitação, no Interior Norte, onde se situam cerca de 4/5 da área total de amendoais, na plena floração dificultou a polinização, conduzindo a reduções significativas na produtividade regional, dizem as previsões agrícolas do Instituto Nacional de Estatística (INE), em 31 de Outubro.
Alentejo já é o 2.º maior produtor de amêndoa
Em compensação, a entrada em produção dos amendoais recentemente instalados no Alentejo, e que consistentemente colocam esta região como a segunda maior produtora de amêndoa (ultrapassando, desde 2015, o Algarve), contribuíram para minorar estes problemas, prevendo-se uma produção de 15,1 mil toneladas, 44% acima da média do último quinquénio. De referir que os frutos apresentam-se bem formados e com bons calibres, realçam os técnicos do INE.
Produção de castanha regular
Em relação à castanha, observa-se um atraso na evolução do ciclo produtivo nas principais zonas produtoras (Alto Tâmega e Terra Fria Transmontana).
Com excepção de algumas áreas com variedades mais precoces, os ouriços ainda não abriram ou, estando já abertos, ainda não soltaram as castanhas.
A produção deverá situar-se nas 31,1 mil toneladas, 5% acima do alcançado na campanha passada e em linha com os valores alcançados nos últimos 5 anos (exceptuando 2014, ano em as condições meteorológicas de Setembro contribuíram para ataques muito intensos de septoriose do castanheiro).
Agricultura e Mar Actual