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Navigator adere à Science Based Targets reforçando compromisso no combate às alterações climáticas

A The Navigator Company aderiu à iniciativa Science Based Targets initiative (SBTi), no seguimento do compromisso assumido na Agenda 2030, e, “ao contrário do que tem sido feito pela generalidade das empresas do sector, já submeteu para validação as suas metas de redução de emissões de gases com efeito de estufa (GEE) com base na mais actual ciência climática, dispensando, assim, o período de dois anos que as empresas dispõem e tipicamente utilizam para o fazer e dando mais um importante passo no seu posicionamento face ao combate às alterações climáticas”.

Explica uma nota de imprensa da Navigator que a Science Based Targets initiative, criada em 2015, é uma organização global que integra o CDP, a United Nations Global Compact (UNGC), o World Resources Institute (WRI) e o World Wide Fund for Nature (WWF), com o objectivo de mobilizar o setor privado a assumir um papel de liderança no âmbito das alterações climáticas.

Para cumprir este desígnio, desenvolveu abordagens de cálculo de metas de redução de gases de efeitos de estufa (GEE) com base em dados científicos, designadas como “Science Based Targets” no sentido de apoiar e incentivar as empresas a cumprir com a trajectória definida pelo Acordo de Paris, de limitar o aumento da temperatura média global a níveis bem abaixo dos 2°C, quando comparada com os níveis pré-industriais, e envidar esforços no sentido de o limitar, preferencialmente, a 1,5 ºC.

Antecipação de metas

Ao contrário do que é habitual e permitido às empresas pela metodologia da SBTi (que após o compromisso de adesão dispõem de dois anos para submissão das suas metas), a Navigator decidiu avançar com a submissão das mesmas no momento em que aderiu à SBTi, por considerar que esta “seria a forma mais adequada de avançar para este importante compromisso”.

As metas near-term (a curto prazo) e com base em ciência submetidas pela The Navigator Company são consistentes com a “ambição de reduzir as emissões de GEE a níveis necessários para limitar o aquecimento global a 1,5 ºC, no caso das de âmbito 1 e 2, e bem abaixo de 2°C, nas de âmbito 3”.

Desta forma, garante a mesma nota, a Navigator reforça o seu compromisso e objectivos para a próxima década em torno de um dos temas relevantes identificados no âmbito da sua Agenda 2030 de gestão responsável do negócio – “Alterações Climáticas e Fixação de CO2” –, perseguindo a ambição de contribuir para o Objectivo de Desenvolvimento Sustentável 13 (Ação Climática) e causar um impacto positivo nas Pessoas e no Planeta.

A Navigator tem vindo a desenvolver um conjunto de estratégias para medir e reduzir a sua pegada total de GEE, bem como promover a mitigação e adaptação aos riscos gerados pelas alterações climáticas e, com esta adesão, a Empresa avança no alinhamento com critérios e metodologias de base científica que merecem reconhecimento internacional no âmbito da agenda global do clima, afirmando a sua liderança em sustentabilidade.

Recorde-se que a The Navigator Company foi a primeira empresa portuguesa, e uma das primeiras a nível mundial, a antecipar em 15 anos, para 2035, o compromisso de ter os seus complexos industriais neutros em carbono. Para esse efeito, a empresa havia já definido, em 2019, um roteiro que inclui projectos baseados no uso de fontes renováveis de energia, designadamente biomassa e solar, com o intuito de minimizar as emissões de CO2 resultantes da sua actividade e promover a melhoria do seu desempenho energético.

Estes projectos envolvem um investimento previsto de 154 milhões de euros. Por outro lado, a floresta gerida pela empresa possui um stock de carbono equivalente a 6,1 milhões de toneladas de CO2.

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