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O Museu da Praça de Toiros do Campo Pequeno, um espaço dedicado ao universo tauromáquico português, com particular enfoque na sua história, encerrou em Março de 2020 “temporariamente para prevenção activa da evolução epidemiológica do Coronavirus (Covid-19)”. E “nunca mais voltou a reabrir”, alerta o Grupo Parlamentar do Chega.
“Teme-se pelo seu futuro, não havendo nenhuma informação sobre a data da sua reabertura. Neste momento o concessionário não está a cumprir o contrato de concessão”, frisam os deputados do Chega, que entregaram na Assembleia da República uma série de perguntas ao ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva.
Querem aqueles deputados saber se o ministro tem “conhecimento que o Museu da Praça de Toiros do Campo Pequeno se mantem encerrado”, se sabe que “a concessionaria está em incumprimento com o contrato de concessão” e que medidas irá tomar “para corrigir esta situação”.
No documento, o Grupo Parlamentar do Chega realça que “a Praça de Toiros é propriedade da Casa Pia de Lisboa, um instituto público. No contrato de concessão em vigor, uma das obrigações contratuais do concessionário é a existência de um Museu Tauromáquico e sua preservação”.
E adianta que o Museu da Praça de Toiros do Campo Pequeno “é um espaço dedicado ao universo tauromáquico português, com particular enfoque na sua história. O espaço foi pensado para reflectir esta prática cultural única, que foi classificada pelo Governo português como parte integrante do património cultural popular português. Este é um museu muito procurado por quem gosta ou tem curiosidade pela história da tauromaquia”.
Para os deputados do Chega, a Praça de Toiros do Campo Pequeno “tem um espaço capaz de reavivar a memória das diversas manifestações culturais e sociais que marcam a história centenária deste edifício icónico de Lisboa e de Portugal, que respira cultura há mais de cento e trinta anos”.
“O objectivo do Museu do Campo Pequeno é criar um espaço que exalta a tauromaquia portuguesa e a criação e evolução histórica do Campo Pequeno. Pretende ainda promover a cultura tauromáquica, divulgá-la junto do público português e estrangeiro, que visita a cidade de Lisboa, e criar um núcleo de promoção do Campo Pequeno como espaço cultural e de lazer”, pode ler-se no mesmo documento.
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